Castelo de Valença
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Estilo | ||
Conservação | ||
Homologação (IPPAR) |
N/D | |
Aberto ao público |
O Castelo de Valença localiza-se na povoação, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
No extremo norte do país, em posição dominante sobre a margem esquerda do rio Minho, controlava o principal ponto de travessia daquele rio, entre o Minho e a Galiza.
Índice |
[editar] História
[editar] O castelo medieval
A povoação remonta ao reinado de D. Sancho I (1185-1211), que a entregou a Paio Carramundo, com a obrigação de a povoar e organizar. Este fez erguer um primitivo reduto para a defesa do nascente núcleo, sucessivamente reformado e ampliado ao longo dos séculos.
Recebeu Carta de Foral em 1217, passando a vila, época em que se acredita que as suas muralhas estivessem concluídas. Posteriormente, em 1262, o rei D. Afonso III (1248-1279) determinou uma grande ampliação nas defesas da vila, cujas muralhas passaram a abraçar toda a povoação.
Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) a povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509), onde se descortina a vila cintada por muralhas, defesa complementada por barbacãs e uma couraça.
[editar] A Guerra da Restauração e a Praça-forte de Valença
No contexto da Guerra da Restauração da independência de Portugal, a posição de Valença readquiriu importância estratégica. Desse modo, uma nova etapa construtiva teve lugar, demolindo-se para esse fim a antiga cerca medieval, reaproveitando-se a sua pedra para erguer baluartes adaptados à então moderna artilharia.
[editar] Características
Os vestígios que ainda subsistem do castelo medieval remontam às ampliações de D. Afonso III:
- a Porta do Açougue, a norte, ainda ostenta um escudo medieval na pedra de fecho;
- a Porta da Gambiarra, a leste, que comunicava para a zona ribeirinha e para a barca que fazia a travessia do rio Minho constituía a entrada principal da fortificação, era ladeada por duas imponentes torres de planta quadrangular.
[editar] Ligações externas
- Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)
- Instituto Português de Arqueologia
- Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR)
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