Distúrbio bipolar
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Como categorizado pelo DSM-IV e o pelo CID X, o distúrbio bipolar é uma forma de distúrbio de humor caracterizado pela variação do humor entre uma fase de maníaca ou hipomania, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão de inibição, lentidão para conceber idéias e realizar, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca.
A depressão maníaca, com seus dois principais sub-tipos, distúrbio bipolar e depressão maior, foram inicialmente descritos clinicamente perto do fim do século XIX pelo psiquiatra Emil Kraepelin, que publicou seu conhecimento da doença em seu Textbook of Psychiatry. Como se descreve a seguir, existem várias formas do distúrbio bipolar.
Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por virtualmente qualquer pessoa e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Veja ciclotimia para uma versão moderada deste distúrbio.
Nota: o doente de distúrbio bipolar é também comumente chamado de "maníaco depressivo" por leigos (e por alguns psiquiatras do século vinte), entretanto, este uso não é popular atualmente entre os psquiatras, que padronizaram o uso de Kraepelin do termo depressão maníaca para descrever o espectro bipolar como um todo, que inclui tanto o distúrbio bipolar como a depressão; eles agora utilizam distúrbio bipolar para descrever a forma bipolar da depressão maníaca.
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[editar] Introdução
O Distúrbio Bipolar do Humor, também conhecido como maníaco-depressão, é uma doença caracterizada por episódios repetidos de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (hipomania ou mania) e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios é comum que passe por períodos de normalidade.
A natureza e duração dos episódios varia grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. Nos casos muito graves pode haver risco pessoal e patrimonial.
O transtorno bipolar é, hoje, perfeitamente tratável. Com o uso de medicamentos adequados e de apoio psicológico é perfeitamente possível atravessar períodos indefinidamente longos de saúde e ter vida plena.
O tratamento exige acompanhamento profissional, o uso fiel e bem monitorado dos medicamentos adequados e o comprometimento do paciente em buscar para si uma vida melhor. O apoio e a compreensão da família ou de amigos chegados são de valor inestimável, afinal, amor nunca é demais.
[editar] Bipolaridade - Uma descrição informal
O distúrbio bipolar é uma patologia que acomete cerca de 1.6% da população hoje em dia. As alarmantes trocas bruscas de humor, todavia, podem ser controladas pelos medicamentos conhecidos. O tratamento com carbonato de lítio é o mais antigo e ainda em uso, e hoje há significativos progressos no estudo de novos tratamentos com poucas, mas significativas novas medicações introduzidas na medicina nos últimos tempos.
Equivocada a ideia de que a bipolaridade seria estar hiper contente pela manhã, triste ao meio-dia e com um sentimento médio na meia-tarde. Tal ideia não traduz a bipolaridade. Na verdade a bipolaridade pode vir a se manifestar nos dois pólos da doença: depressão e mania. Hoje há remédios de última geração que controlam com sucesso qualquer alteração de humor para esses dois pólos da doença. Geralmente são antidepressivos e o tratamento mais antigo, o carbolítio.Os portadores da bipolaridade geralmente são pessoas que se destacam nas actividades que exercem, principalmente no que condiz à arte (Mozart, Van Gogh, Schumman, Sting, Peter Gabriel, Devin Townsend) e à política (W. Churchill, Ulisses Guimarães).
[editar] Terapia ocupacional
A partir de conceitos do CID X o tratamento da bipolaridade não só trocou de nome (PMD - Psicose Maníaca Depressiva) do CID X mas também há precocemente tratamento aos pacientes crônicos em Hospitais-dia, onde de dia fazem terapias ocupacionais e à noite voltam às suas famílias. Se só o nome já assustava, imagine-se o bipolar comunicar sua patologia a outrem dizendo que tem Psicose Maníaca Depressiva; o interlocutor pensará que é um louco sem controle, um psicótico sem igual. Em outras palavras o CID X veio para aposentar os manicómios. Quando eram tratados de forma mais intensificada em hospitais psiquiátricos além de terem que ficar num periodo grande de tempo, uma vida quase, no mínimo 50 dias, e devido às altas medicações ficavam outros seis meses desintoxicando o organismo. E se for ver a fundo são pessoas muito úteis à comunidade em que vivem, mas marginalizadas pela patologia que têm. Se bem tratados e acompanhados psicologicamente mais de perto são seres humanos como outros quaisquer, e melhor ainda, com possibilidades de render mais em certos sectores.
[editar] Como controlar
[editar] SEGUIMENTO
Regularmente
- Acompanhamento médico e psicoterápico
- Uso regular da medicação prescrita.
- Isso é particularmente importante porque é bastante comum que o bipolar deseje interromper o tratamento. Isso via de regra desencadeia novos episódios
- Restringir ao mínimo (abolir é melhor) o uso de álcool e drogas
- Levar uma vida saudável com boa alimentação e atividade física regular
Eis o segredo, o bipolar pode chegar ao extremo da depressão com o suicídio e a euforia de escrever um livro num dia. Mas as moderações são difíceis, e varia caso-a-caso. Conhecer este é o maior segredo e a maior dificuldade, o bipolar quase nunca percebe quando esta ficando hiperagitado, e gosta de ficar eufórico. Nem quem convive com um bipolar consegue distinguir sua aflição ou sua alegria da euforia.
[editar] Quando é doença
A bipolaridade pode ser um "estado de espírito"? Mas como citado acima é óptimo estar em euforia consegue-se coisas não-humanas, enquanto que em depressão o risco de suicídio é grande, chega a entrar em dúvida se é uma doença mesmo ou não. Conjunto a isso há dois outros factores: as drogas, que possuem sintomas parecidos e a rebeldia na juventude.
[editar] Poder físico e mental
A bipolaridade não é apenas mental, produz uma força extraordinária no físico do seu portador. Por se tratar de saúde mental podemos voltar no tempo e lembrar dos manicômios onde eram amarrados ou dopados portadores de PMD pois não havia outra forma de controle, conseguiam erguer camas como se fosse tijolos. O curioso não é só isso, mas também que era moda há cinco décadas estas práticas, mas ainda hoje se amarram pacientes e se dá choque elétrico a pessoas com distúrbio de humor.
[editar] Diagnóstico
Após um diagnóstico positivo do THB (Transtorno de Humor Bipolar), entra a segunda parte, a mais difícil, com o paciente que pode estar incapacitado e seus familiares, saber se esta em surto ou não é uma dificuldade constante para o portador de THB. A preocupação por amplos sectores da saúde e da sociedade em geral, em especial a saúde mental está muito direccionado aos portadores que pode chegar à incapacitação do "doente".
[editar] Quando está são?
Quando se está são ou em depressão ou euforia? É difícil um diagnóstico preciso para qualquer um fazer, mesmo um profissional da saúde que acompanha há um longo tempo um paciente. Os sintomas são parecidos a humor normal ou um cansaço ou tristeza e como é muito oscilante não é fácil resolver a situação se se quer se consegue com clareza detectar a doença. Com a implantação dos Hospitais Dias, reuniões com parentes e pacientes a evolução está sendo suprida. O paciente deveria ser o maior sabedor das coisas que envolvem a doença e conseguir controlar.
[editar] Pessoas que se acredita terem sofrido de distúrbio bipolar
- Carlos VI o Louco, Rei de França
- Lord Byron
- Winston Churchill
- Vincent van Gogh
- Ernest Hemingway
- Virginia Woolf
- Jaco Pastorius
- Ulysses Guimarães
- Kurt Cobain
- Ben Moody, ex-Evanescence
- Fernando Pessoa
- Florbela Espanca
- Antero de Quental
- Jim Morrison
- Nely