Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Farol |
[[Imagem:|250px|none|]] |
"" |
|
|
Brasão desconhecido |
Bandeira desconhecida |
|
Hino |
Aniversário |
|
Fundação |
Não disponível |
Gentílico |
Não disponível |
Lema |
|
Prefeito(a) |
Dirnei de Fatima Gandolfi () |
Localização |
|
24° 06' 00" S 52° 37' 22" O |
Estado |
Paraná |
Mesorregião |
Centro Ocidental Paranaense |
Microrregião |
Campo Mourão |
Região metropolitana |
|
Municípios limítrofes |
Araruna, Campo Mourão, Mamborê, Boa Esperança, Janiópolis, Tuneiras do Oeste |
Distância até a capital |
Não disponível |
Características geográficas |
Área |
289,232 km² |
População |
3.653 hab. est. 2006 |
Densidade |
12,6 hab./km² |
Altitude |
metros |
Clima |
Não disponível |
Fuso horário |
UTC -3 |
Indicadores |
IDH |
0,701 PNUD/2000 |
PIB |
R$ 68.842.244,00 IBGE/2003 |
PIB per capita |
R$ 18.140,25 IBGE/2003 |
|
Farol é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população estimada em 2004 era de 3.748 habitantes. Situado em pelo menos três condições de transição, Farol vê em seu território as terras roxas e vermelhas tornarem-se arenitos, os pinheirais cederem lugar às perobas e a colonização tradicional dos antigos paranaenses junto com migrantes europeus mesclar com as pessoas vindas de São Paulo, Minas Gerais e Nordeste. Há uma mistura de sotaques e feições. È notória a tolerância e paz desse povo. Mais que disputar suas diferenças e nelas assentar ódios e preconceitos, nessas se fez mais rico em sua cultura ainda não muito definida. Exemplo é que embora cerca de metade de sua lista telefônica tenha nomes eslavos, seu primeiro prefeito foi um negro, e a atual prefeita honra o município como um dos poucos no Brasil onde uma mulher governa. Os casamentos prosseguem unindo famílias e passando por cima das diferenças. Definida sim é a vocação desse povo pelo trabalho honesto que não escolhe cor ou origem. Se há no Paraná um lugar onde existem aqueles tais paranaenses nascidos noutras terras, feito Minas, São Paulo, Nordeste, Santa Catarina, Rio Grande ou terras mais distantes, é nesse incógnito torrão que qualquer verá que para ser paranaense mais que nascer no Paraná, é preciso o amar essa terra e a ela honrar com seu suor e devoção. É terra de belas cachoeiras ainda não contadas, onde as chuvas fazem rios fartos e lavouras verdejantes que somadas a cor vermelha da terra, fazem mesmo jus ao nome dado ao Paraná de “A Terra das Mais Vivas Cores”. Continua sendo um lugar calmo onde todos se conhecem, e não parece haver nada que isso venha mudar. Sua economia se faz acima de tudo por diligente agricultura, principalmente soja, milho e trigo, mas também madeira, mandioca, algodão, café e outras mais. Uma luta constante de todo agricultor é preservar suas terras das chuvas que fácil se fazem excessivas. Todo o município é marcado pelas bases largas em curvas de nível, o que traz a paisagem uma característica pouco comum. Os rios Goioerê e Riozinho definem a maior parte de seus limites. Triste é que goioerê na língua dos antigos kaigangues significa águas limpas, condição distante da realidade desse rio hoje barrento. Mas há um sincero esforço de toda a comunidade em preservar seus solos e assim seus rios. Em anos recentes, há sido legado a todo rio suas terras ripárias que se regenerem em matas. Junto, há um esforço vital em preservar os solos de qualquer erosão. Esperamos o melhor. O cooperativismo é traço marcante entre os agricultores que em sua maioria tem se congregado na COAMO Agroindustrial Cooperativa. Mais que ferramenta de trabalho tem a COAMO sido padrão de valores como modéstia, ética, honra e honestidade, isso como expressão da cultura de seus próprios cooperados. E efetivamente aperfeiçoado a vida da comunidade em todos os aspectos.