Iluminação (conceito)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
- Para outros usos, veja Iluminação. Para outros pontos de vista ou ensaios, veja meditação, misticismo (da antiguidade ao contemporâneo).
Iluminação (ou esclarecido) significa de modo geral a aquisição de uma nova sabedoria ou entendimento capacitando uma percepção mais clara sobre algo. Entretanto, a palavra em português cobre dois conceitos bastante distintos: religioso ou iluminação espiritual (Alemão: Erleuchtung) e secular ou iluminação intelectual (Alemão: Aufklärung). Isto pode causar confusão, desde que aqueles que clamam iluminação intelectual freqüentemente rejeitam conceitos espirituais.
No uso religioso, iluminação é uma intima associação com a experiências religiosas do sul e leste da Ásia, sendo usada para traduzir palavras do (no Budismo) Bodhi ou satori, ou (no Hinduísmo) moksha. O conceito também tem paralelos na Religião abraâmica (no Kabbalah tradição Judaica, no misticismo Cristão, e no Sufi tradição do Islam).
No seu uso secular, o conceito se refere principalmente ao movimento intelectual Europeu conhecido como Iluminismo, também chamada de Racionalismo referindo ao desenvolvimento filosófico relatada na nacionalidade científica dos séculos XVII e XVIII.
Índice |
[editar] Iluminação nas tradições Ocidentais
[editar] Símbolo
A flor de lótus é as vezes usado como símbolo da iluminação.
A raiz do lótus esta na lama,
Cresce atravessando as aguas profundas,
E se ergue na superfície.
Ela mostra a sua beleza perfeita e pura a luz do sol.
Ela é como a mente se desdobrando para atingir a perfeita felicidade e sabedoria.
[editar] Budismo
ver também: Bodhi
Um Buda, ou iluminado, é considerado como um ser que tem a percepção que desenvolveu todas as qualidades positivas, e tem erradicado todas as qualidades negativas. De acordo com a tradição Theravada, a completa iluminação de buda não é alcançada pela maioria; em vez disso esforça se para tornar-se um Arhat e atingir a libertação dos ciclos de incontroláveis nascimentos e atingir o nirvana. Esta meta também é chamada de "iluminação". Ao contrario, de acordo com as tradições do Mahayana, todos os seres devem se esforçar pois tem o potencial de atingir a completa iluminação é estado de consciência.
[editar] Hinduísmo
Ver também: Moksha
[editar] Iluminação nas tradições Seculares Ocidentais
No tradição filosófica ocidental, a iluminação é vista como uma fase na história cultural marcada por uma convicção pela razão, normalmente acompanhada pela convicção em rejeitar religião revelada ou institucional.
[editar] A definição de Kant da iluminação"
Em seu famoso ensaio de 1784 What Is Enlightenment? (O que é iluminação?), Immanuel Kant descreveu o seguinte:
- Iluminação é um homem liberto da sua auto-incorrida tutela. Tutela é a incapacidade de usar o seu próprio entendimento sem ser guiado por outro. Tal tutela é auto-atraída se sua causa não é carente de inteligência, mas antes uma carência de determinação e coragem por usar a inteligência sem ser guiado por outro.
Kant racionaliza que embora um homem deva obedecer seus deveres civis, ele deve fazer um uso publico darazão. Seu lema para a iluminação é Sapere aude! ou "desafiar o saber."
[editar] A definição de iluminação de Adorno e Horkheimer
Em sua controversa analise da sociedade contemporânea ocidental, Dialectic of Enlightenment(Dialética da iluminação) (1944, revisada em 1947), Theodor Adorno e Max Horkheimer desenvolveram um extenso, e pessimista conceito de iluminação. Em sua analise a iluminação tem um lado obscuro: enquanto se tenta abolir a superstição e os mitos da filosofia fundamentalista, ele ignora a sua própria base mística. Seu esforço em direção a totalidade e convicção leva a um aumento da instrumentalização da razão. Em sua visão a auto iluminação deve ser iluminada e não baseada em um visão de mundo 'livre de mitos'.
[editar] O que é dito hoje ser a iluminação
Muitas pessoas clamam ter atingido um estado de iluminação, incluindo muito yogis famosos e mestre em meditação de bem-conhecidas tradições espirituais. Mahatma Gandhi disse: "Sou um buscador iluminado da verdade". Siddharta Guatama, o Buda, é defendido pelos Budistas como tendo atingido o "último estado de iluminação" ou "pari-nirvana."
Guru Nārāyana (1856 até 1928), o poeta prolífero, filosofo e reformista social acredita ter atingido a iluminação, i.e. um absoluto estado de sabedoria, após vários anos de educação em lingual, as escrituras de diferentes religiões, yoga, e ter experiências com a vida ascética, resultado da sua longa reclusão meditativa nas montanhas em Maruthwamala ao sul da Índia. A obra de arte filosófica do guru Nārāyana “Atmopadeśa Śatakam” (uma centena de versos de auto-instruções) é primeiramente a expressão poética do Guru de sua filosofia de amor universal, emanado da seu estado experimentado do conhecimento primordial do Universo, e a sua conseqüente habilidade de ver a etnia humana com uma espécie, em absoluta equalidade e sem qualquer distinção por raça, religião, casta ou qualquer outro tipo de discriminação.
Dr. Richard Bucke, em seu livro de 1901 Cosmic Consciousness (Consciência cosmica)[1], nomeia doze pessoas que, em sua opinião, tiveram a experiência de algum tipo de iluminação, incluindo Walt Whitman e Blaise Pascal. Bucke também tenta analisar os aspectos comuns destas personalidades. Seu estudo tornou-se parte da fundação da psicologia transpessoal. Há alguns pensadores como U. G. Krishnamurti, que refutam qualquer a existência do próprio conceito de iluminação.
[editar] Ver também
|
|
|