Joaquim Nogueira Paranaguá
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Joaquim Nogueira Paranaguá (Corrente, 11 de janeiro de 1855 — Corrente, 11 de janeiro de 1926) foi um médico, político e escritor brasileiro.
Filho de José Francisco Nogueira Paranaguá e Isabel de Jesus Nogueira, formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia (1882). Médico da Santa Casa de Misericórdia de Teresina. Deputado provincial (três legislaturas), vice-governador do estado do Piauí. Assumiu eventualmente o governo do Estado por mais de dois meses. Deputado federal constituinte (1891) e Senador da República. Ministro de Estado Tesoureiro da Imprensa Nacional. Membro da Sociedade Brasileira de Geografia.
Teve grande atuação na campanha abolicionista no seu estado. Como deputado federal constituinte (1891) e senador (1899-1906) foi um dos mais destacados defensores da transferência da capital federal do Rio de Janeiro para o interior do país. Autor do Projeto de Lei que autorizou o Executivo a demarcar a terra da futura capital federal (Quadrilátero Cruls).
Fundador e grande incentivador - juntamente com seu irmão gêmeo Benjamin José Nogueira - do Colégio Correntino Piauiense, primeira instituição privada de ensino do Piauí, embrião do Instituto Batista Correntino.
Obras publicadas: "Composição do Sangue", tese de Doutorado; “O que deve saber uma menina de 12 anos" (1916); "Higiene Social" (1919); "Carta aos Piauienses" (1919); "As Reformas Ortográficas"; "O Fumo e Seus Efeitos no Organismo Humano"; "Do Rio de Janeiro ao Piauí pelo Interior do País" (1905) e "Os Liberianos". Escreveu também sobre educação sexual e sobre as lendas do sul do Piauí.