Leão-do-atlas
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Leão-do-atlas Estado de conservação: Extinta na natureza EW |
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Leão-do-atlas em pintura de 1898 |
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Classificação científica | ||||||||||||||||
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Nome trinominal | ||||||||||||||||
Panthera leo leo (Lineu, 1758) |
O leão-do-atlas (Panthera leo leo) é a maior de todas as subespécies de leão, podendo os machos chegar a pesar entre 230 a 270 quilos e as fêmeas entre 140 a 160 quilos. É o segundo maior felino existente, sendo superado apenas pelo tigre siberiano. Os machos têm como característica uma imensa juba preta, que cobre grande parte de seu corpo.
[editar] Distribuição geográfica
Antigamente o leão-do-atlas (também conhecido como leão barbário ou berbere) era encontrado em grande parte da região norte da África. Seu habitat se estendia do Marrocos ao Egito, ao longo da costa sul do Mar Mediterrâneo. Diferente dos leões do resto da África, os leões-do-atlas viviam em áreas montanhosas e florestadas. Junto com o também extinto leão-europeu, o leão-do-atlas foi muito utilizado no Coliseu romano, trazidos aos montes do Norte da África. E após a extinção do leão-europeu, o leão-do-atlas passou a ser ainda mais utilizado. Júlio César chegou a contar com 600 leões e Pompeu, 400. Por volta de 1700 foi extinto da Líbia. Em 1891 foi extinto da Tunísia e em 1893 da Argélia. O último leão-do-atlas em liberdade foi morto em 1922 no Marrocos, na região dos montes Atlas. Acreditou-se que estava extinto até que foram encontradas em cativeiro algumas populações com características desta subespécie.
[editar] Parentesco asiático
Em 1968, um estudo feito entre crânios de leões das subespécies do Atlas, a extinta subespécie do Cabo, asiática e outros leões africanos mostrou que as mesmas características do crânio existem apenas nos crânios de leões-do-atlas e asiático. Isto mostra que houve um forte parentesco entre os leões do norte da África e da Ásia. Acredita-se também que o leão-europeu que se extinguiu por volta de 800-100 d.C. possa ser o elo entre as subespécies da Ásia e do Norte da África.