Leila Pinheiro
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Leila Toscano Pinheiro (Belém do Pará, 16 de outubro de 1960) é uma cantora brasileira.
Filha do gaitista Altino Pinheiro, começou a estudar piano aos dez anos de idade. Aos vinte desiste da faculdade de Medicina e realiza seu primeiro espetáculo, Sinal de Partida em outubro de 1980 em sua cidade natal, onde estreou como cantora.
[editar] Carreira
Em maio de 1981, passa a morar no Rio de Janeiro e grava seu primeiro LP de maneira independente com produção de Raimundo Bittencourt, que ela conheceu através da também cantora e paraense Jane Duboc, entre junho de 1981 e agosto de 1982 e lançado em 1983, também de maneira independente. Excursionou com o Zimbo Trio em shows pelo exterior em 1984, mas o sucesso veio na verdade em 1985, quando ganhou o prêmio de cantora-revelação no Festival dos Festivais, da TV Globo, onde defendeu o samba Verde, de Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto, que foi classificada em terceiro lugar consecutivo e é seu primeiro sucesso radiofônico.
Em 1986, a convite do então diretor Roberto Menescal, Leila assinou contrato com a gravadora Polygram, que se interessou, e em meados do mesmo ano lançou Olho nu, simultaneamente no Brasil e no Japão, que a fez ganhar prêmio de melhor intérprete no Festival Mundial Yamaha, vendendo muito bem e sendo muito aceito e elogiado pela crítica especializada.
Renovou seu contrato com a Polygram em janeiro de1989 e lançou em setembro do mesmo ano Bênção bossa nova, comemorativo dos 30 anos de bossa nova no Brasil, lançado simultaneamente neste país e no Japão. Produzido por Roberto Menescal, o disco vendeu expressivas 200 mil cópias - marca jamais atingida por um disco deste gênero de música até então; o release foi escrito por Ronaldo Bôscoli. A partir daí vieram os rótulos de Musa da bossa nova, Cantora de bossa nova, Substituta de Nara Leão, e outros, que seriam reforçados com o lançamento do disco Isso é bossa nova, de 1994, uma espécie de retomada do outro, que chegou ao Disco de Ouro. Os dois mesclam as melhores canções deste estilo; além destes, Leila lançou Outras caras, em 1991.
Em 1993 lançou o úlitmo disco pela Polygram, o Coisas do Brasil, com canções consagradas da MPB, originado de um show onde pela primeira vez em sua vida apresentou-se só com voz e piano. No ano seguinte, transfere-se para a EMI, cujo presidente na época era João Augusto.
Gravou e produziu em 1996, 1998 e 2000 Catavento e girassol, Na ponta da língua e Reencontro, respectivamente, todos projetos especiais: o primeiro, exclusivamente com canções da dupla Guinga/Aldir Blanc que rendeu um show homônimo dirigido pela atriz Claudia Jimenez e no mesmo ano participou do show Aldir Blanc - 50 anos, uma homenagem ao cinqüentenário do compositor; o segundo, com a maioria das músicas inéditas, privilegiando o discurso contemporâneo e afiado de grandes compositores e cantores da atualidade; o último, só com músicas de Ivan Lins e Gonzaguinha, incluindo duas parcerias entre ambos. Inclui ainda um dueto com o último, feito através de inovações tecnológicas. Os dois últimos tiveram pouca repercussão. Leila saiu da EMI ainda em 2000.
Em fevereiro de 2001 voltou à antiga gravadora, a Universal Music (ex-Polygram), onde havia permanecido entre 1986 e 1993 e lançado cinco discos. O CD que marcou o seu retorno à primeira gravadora foi o Mais coisas do Brasil, gravado na Espaço Universal Up - sede da gravadora no RJ, em 3 e 4 de julho daquele mesmo ano. Foi o primeiro disco ao vivo de sua carreira que também rendeu um DVD; o repertório trazia regravações de antigos sucessos seus entre outros clássicos da MPB, registrando os melhores momentos do show.
Assinou com a independente Biscoito Fino em 2004, a convite de Olivia Hime e Kate Almeida Braga, para gravar um CD - Nos horizontes do mundo, com uma banda de cerca de quarenta músicos, e que foi lançado em maio do ano seguinte. O título provisório do CD era Hoje - que acabou ficando com Gal Costa. Hoje, por sua vez foi lançado em setembro.
[editar] Discografia
Independente
- 1983 - Leila Pinheiro
Universal Music / Polygram
- 1986 - Olho nu
- 1988 - Alma
- 1989 - Bênção, bossa nova
- 1991 - Outras caras
- 1993 - Coisas do Brasil
- 1994 - Isso é bossa nova
- 1996 - Catavento e girassol
- 1998 - Na ponta da língua
- 2000 - Reencontro
- 2001 - Mais coisas do Brasil - ao vivo
- 2005 - Nos horizontes do mundo
[editar] Ligações externas
Site oficial de Leila Pinheiro