Valentim de Barros
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Capitão Valentim de Barros
foi filho de Pedro Vaz de Barros e Lucrécia Leme.
Diz Silva Leme no volume III de sua obra «Genealogia Paulistana» :
«Saiu de São Paulo no posto de alferes de infantaria da companhia do mestre de campo Antônio Raposo Tavares, que no ano de 1639 foi socorrer Pernambuco em poder dos holandeses. Chegando Valentim de Barros à Bahia, nela se embarcou na armada com o conde de Castelo Novo, e marquês de Montalvão D. Jorge de Mascarenhas, contra os holandeses. Estando estes já de posse do centro da cidade de Pernambuco e seus contornos, voltou o alferes Valentim por terra, usando suas armas contra o inimigo até a Balia na companhia do mestre de campo Luís Barbalho Bezerra. Seus serviços de valoroso soldado, com os índios que levou de São Paulo, mereceram-lhe por parte do marquês vice-rei a promoção do posto de alferes ao de capitão de infantaria.
Casou-se o capitão Valentim na Balia com Catarina de Góes e Siqueira, natural da Bahia, irmã de João de Góes de Araújo, ouvidor do cível da relação daquela cidade em 1666, filhos de Jorge de Araíjo de Góes e de Angela de Siqueira, naturais da Bahia, sendo seus avôs paternos Gaspar de Araújo, natural de Ponte de Lima, e de Catarina de Góes, natural de Lisboa, e sendo seus avôs maternos Sebastião Pedroso de Barros, natural de Viana do Minho, e Leonor de Siqueira, natural da Bahia.
Depois da morte de seu pai, resolveu o capitão Valentim Pedroso vir morar em São Paulo trazendo sua mulher , acompanhada de sua irmã Leonor de Siqueira e do irmão André de Góes de Siqueira que veio depois provido no cargo de provedor e contador da fazenda real da capitania de São Vicente e São Paulo, por provisão passada por D. Vasco de Mascarenhas, conde de Óbidos e vice-rei, em 1666.
Faleceu o capitão em São Paulo em 1651 e deixou dois filhos, Fernando e João. A viúva, Catarina, se casou por segunda vez com D. João Mateus Rendon, viúvo de Maria Bueno de Ribeira, filha de Amador Bueno. Foram morar na Ilha Grande.