Antônio Álvares da Cunha
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Dom Antônio Alvares da Cunha, Conde da Cunha, sobrinho do hábil diplomata D. Luiz da Cunha, foi governador de Angola (1753-1758) e Vice-Rei do Brasil (27 de junho ou 16 de outubro de 1763 a 31 de agosto ou 17 de novembro de 1767), o primeiro dos Vices Reis a ter o Rio de Janeiro como capital.
Atendendo às exigências de grave situação militar, melhorou as fortificações então existentes na cidade, e deu início a outras, como os Arsenais de Guerra e Marinha.
Para evitar os habituais descaminhos do ouro então explorado no Brasil, já que os produtores tentavam fugir ao imposto da quinta parte ou o quinto cobrado pela Coroa, coube-lhe aplicar a carta-régia que proibia o exercício do ofício de ourives na colônia. Fazendo-o, não deixou, porém, de recomendar atenuantes em sua aplicação.
Foi responsável pela fundação do Hospital dos Lázaros, um dos mais antigos do Rio de Janeiro.
Deve-se a ele, em geral, o lançamento da base dos arsenais da Marinha e da Guerra na cidade, ter acabado com a grande 'vala' ou o esgoto do Rio (a antiga rua da Vala, hoje rua Uruguaiana). Conta-se que terminou seu governo pobre e teve que pedir dinheiro emprestado para regressar a Portugal, o que foi a exceção à regra geral de muito enriquecerem os governantes portugueses na terra...
Há em frente do Arsenal de Marinha, no Rio, uma herma em sua homenagem, obra do escultor Luís Pais Leme.
Precedido por António de Almeida Soares Portugal, conde de Lavradio |
Governador de Angola 1753 - 1758 |
Sucedido por António de Vasconcelos |
Precedido por Gomes Freire de Andrade, conde de Bobadela |
Governador de Minas Gerais 1763 |
Sucedido por Luís Diogo Lobo da Silva |
Precedido por Antônio de Almeida Soares Portugal, conde de Lavradio |
9.º Vice-Rei do Brasil 27 de Junho de 1763 - 31 de Agosto de 1767 |
Sucedido por Antônio Rolim de Moura Tavares, conde de Azambuja |