Batalha de Auerstedt
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A batalha de Auerstedt ocorreu em 14 de Outubro de 1806 simultaneamente à batalha de Jena, em Auerstedt, na Prússia, na época sob o governo dos Hohenzollern, e opôs os exércitos de Napoleão Bonaparte ao exército da Prússia , sob o comando do general Brunswick.
[editar] Contexto histórico
No ano seguinte, 1806, a ocupação do Reino de Nápoles deixou a França de posse de um gigantesco império no oeste da Europa. Além da Bélgica e da Itália, Napoleão criara estados nos Países Baixos, na Suíça e no oeste da atual Alemanha, dividida na Westfália, ao norte, e na Confederação do Reno, no centro-sul. Isso tudo, mais a aliança com a Espanha, deixava a Inglaterra difícil situação, apesar da vitória marítima dos britânicos na batalha de Trafalgar. Em 1806, a guerra foi declarada pela Prússia, uma hesitante aliada dos austríacos e dos russos em 1805. Em coligação com a Rússia, os prussianos contavam com um exército confuso e desmotivado. Aproveitando-se disso, Napoleão procurou engajá-los rapidamente, antes da chegada dos reforços russos.
[editar] Batalha
Curiosamente, Napoleão julgara enfrentar o corpo principal do exército prussiano e pedira ajuda aos exércitos de Davout e Bernadotte. Mal sabia que, entre os dois grupos e o seu, estava uma força de 55 mil prussianos — e entre eles a guarda de elite e o rei Frederico Guilherme III em pessoa. Para alcançar Jena e socorrer o imperador, Davout levou 27 mil homens. Começava a Batalha de Auerstedt. Os prussianos atacaram em peso, mas, com os movimentos pouco coordenados, eram um alvo fácil para os franceses, na defensiva. Quando as cavalarias de Blücher e do príncipe Guilherme executaram uma ação contra a infantaria francesa e foram repelidos, Davout ordenou o contra-ataque, envolvendo e esmagando um inimigo duas vezes mais numeroso. Com as tropas em pânico e seu principal general Brunswick, morto, o rei da Prússia ordenou a retirada, que selou sua derrota.
[editar] Após a Batalha
O êxito na batalha de Auerstedt e na batalha de Jena e entrada exultante dos franceses em Berlim não colocaram um ponto final na guerra. Frederico Guilherme III refugiou-se em Königsberg, a leste, com ajuda russa.