Carlos Leopoldo Voges
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Remova este aviso somente depois de todo o texto estar wikificado.
Atenção: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências.
Carlos Leopoldo Voges
O Registro Eclesiástico existente em Itati - RS, atesta que Carlos Leopoldo Voges nasceu em 1801 em Friedberg bei Hildesheim, no Reino de Hannover, filho de Ferdinand Voges e Anastásia Hammerstein Voges.
Conforme o historiador gaúcho Carlos H. Hunsche, (in "O Ano de 1826 da Imigraççao Alemã no Rio Grande do Sul" - Editora Metrópole, Porto Alegre, 1977) o imigrante Carlos Leopoldo Voges, aportou no Rio de Janeiro em 11.10.1824, como passageiro do navio transatlântico Georg Friedrich, seguindo rumo ao Rio Grande do Sul como passageiro do navio costeiro "Flor de Porto Alegre". Sofreu naufrágio já na costa da Província Riograndense no final do mês de dezembro de 1824. Tornou-se assim conhecido como "Náufrago de Mostardas", conforme relata a sua tetraneta Doris Voges Bobsin Müller. Chegando em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em 11.02.1825, ele alegou a perda de pertences e de seus documentos.
Conforme Hunsche, o pastor Voges trabalhou por breve período como auxiliar (coadjutor) do pastor João Jorge Ehlers. Acompanhou os colonizadores destinados para uma nova área de colonização, estabelecida no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Integrou a caravana que chegaria até Tôrres em novembro de 1826.
Conforme a tradição oral, Voges acompanhou o Comandante Philipp Peter Schmitt na marcha rumo ao vale do rio Três Forquilhas, uma semana antes do Natal de 1826 para apressar a posse da terra. Desta forma o surgimento da Colônia Alemã Protestante de Três Forquilhas poderá ser fixado para o período da semana anterior ao Natal. Voges escolheu, naquela oportunidade, o local para a construção de igreja, escola, casa pastoral e instalação de um cemitério.
No dia 24.03.1828 Voges casou com Elisabeth Diefenthaeler, na localidade de Campo Bom, próximo a São Leopoldo. Ele trouxe a esposa para Três Forquilhas. Ela passaria a assumir a condução da Escola da Comunidade, organizada pelo marido, tornando-se a primeira mulher a atuar no magistério da localidade (algo inédito para aquela época).
O casal passou a escrever uma longa e profícua página de trabalho e de dedicação em favor do desenvolvimento da Colônia Alemã de Três Forquilhas.
