Casa da Gávea
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Casa da Gávea é um centro cultural não governamental do Rio de Janeiro, inaugurado em Março de 1992.
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[editar] Objetivos
Criada em sociedade pelos atores Paulo Betti, Cristina Pereira, Vera Fajardo e Rafael Ponzi, a Casa da Gávea tem como objetivos "o estudo, debate e divulgação das mais variadas formas de arte e cultura e para a produção de espetáculos teatrais, filmes, vídeos, edições de livros, programas de rádio, exposições e shows musicais", mantendo parcerias duradouras com o Ibase, a Unicamp, a Fundec e O Globo, na produção de vídeos e realização de cursos.
Desde a sua fundação, a Casa oferece cursos livres de Interpretação Teatral, Roteiro para Cinema e TV, Expressão Corporal e outros. No "Ciclo de Leituras" de textos teatrais, que ocorre às segundas-feiras, com entrada franca, já foram lidas 650 peças e montadas mais de 100.
[editar] Infra-estrutura
Com a proposta de ser um "centro de convivência artística", a Casa conta com biblioteca, estúdio de som, ilhas de edição de vídeo, roteiroteca, videoteca e banco de textos teatrais, além de um espaço para representações experimentais, com capacidade para 80 pessoas, a Sala Chiquinho Brandão.
A Casa da Gávea localiza-se na Praça Santos Dumont, bairro Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.
[editar] Cronologia de atividades
- 1992: Inauguração da Casa com seminário sobre "Ética" coordenada por Adauto Novaes, com palestras de Antônio Candido, Marilena Chauí e outros.
- 1992: Ciclo "Rede Imaginária", discutindo a democratização dos meios de comunicação, com José Miguel Wisnik e Gerd Bornheim.
- 1993: "A Obscena Senhora D", de Hilda Hilst, direção de Eid Ribeiro inaugurou a Sala Chiquinho Brandão.
- 1993: "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Mello Neto, direção de Cristina Pereira, com o Grupo Revivendo - formado por atores amadores com idades acima de 50 anos.
- 1994: Seminário "1964 - 30 Anos Depois", em associação com a PUC do Rio, Biblioteca Nacional, Cineclube Estação Botafogo e UNICAMP.
- 1994: "Querida Mamãe", de Maria Adelaide Amaral, direção de José Wilker, com Eva Vilma.
- 1994: "Pérola", texto e direção de Mauro Rasi.
- 1995: "Aonde Está Você Agora?", de Regiana Antonini e direção de Rafael Ponzi.
- 1996: "3 Maneiras De Se Dançar O Tango" de Denise Bandeira, direção de Paulo Betti.
- 1996: Palestra do cineasta alemão Werner Herzog.
- 1997: "O Inimigo Do Povo", de Henrik Ibsen, direção de Domingos de Oliveira.
- 1999: "D. Rosita, A Solteira", de Federico García Lorca, direção de Antonio Grassi.
- 1999: "E Aí, Comeu?" de Marcelo Rubens Paiva, direção de Rafael Ponzi
- 2000: "Feliz Ano Velho" de Alcides Nogueira, baseado na obra de Marcelo Rubens Paiva, direção de Paulo Betti.
- 2001: "O Homem Que Viu O Disco Voador" de Flávio Márcio, direção de Aderbal Freire-Filho
- 2002: "Entre o Céu e o Inferno", a partir da obra de Gil Vicente, direção Cristina Pereira e Helena Varvaki
- 2003: Início do projeto social "Olha Pra Mim - Educação e Saúde Já", para crianças e adolescentes em situação de rua.
- 2003: "O Mundo é um Moinho" texto e direção de Fauzi Arap.
- 2004: Início do projeto musical "Som na Casa" e do projeto de humor "Rio, mas também posso chorar".
- 2004: "Por que Você não Disse que Me Amava?" texto de Vera Karam, direção de Paulo Betti com Cristina Pereira e Rafael Ponzi.
- 2005: Espetáculo musical "A Canção Brasileira" de Luiz Iglesias e Miguel Santos, música de Henrique Vogeler e direção de Paulo Betti