Clonagem humana
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[editar] Clonagem Humana: Riscos
O objetivo da investigação da clonagem humana nunca foi clonar pessoas de exames ou de testes no útero como, por exemplo, deformações ao nível do revestimento dos pulmões.
Em 1996 foi clonada a ovelha Dolly. Foi o primeiro animal a ser clonado a partir do DNA de uma ovelha adulta, em vez de ser utilizado o DNA de um embrião. Embora a Dolly pareça suficientemente saudável, pôs-se a questão se ela iria envelhecer mais rapidamente do que uma ovelha normal. E foi o que realmente aconteceu, apesar de ter nascido uma ovelha comum, Dolly carregava consigo todas as informações relacionadas ao DNA da ovelha doadora, sendo assim, seu organismo entendeu que Dolly já estava com a mesma idade da doadora, tendo que ser sacrificada em 2003 pois estava com problemas respiratórios.
Além disso, foram precisas 277 tentativas para produzir a Dolly.
Quem é que aceitaria estas probabilidades numa experiência com bebés humanos? O DNA humano está longe de conseguir ser clonado, devido a sua complexidade. Um exemplo simples, é que nenhum cientista, até os dias de hoje, conseguiu clonar um macaco, animal que tem a maior semelhança com o homem.
No entanto, há quem concorde com a clonagem para ter um bebé. Por exemplo, pais que perderam um bebé e que querem substituí-lo, ou pessoas que querem ter os seus próprios filhos mas que não conseguem da maneira tradicional.
Nos casos em que o homem é estéril, pode fazer com que o seu próprio DNA seja introduzido no óvulo de sua parceira, criando um clone dele próprio.
Recorreria à clonagem se esta fosse a sua única possibilidade de ter um filho? E quem é que queria que soubesse? Conseguiria identificar uma criança clonada?
Até a chegada de Dolly, vários fetos morreram durante a gestação ou logo após o nascimento, e alguns desses tinham sérias anomalias. Clones que sobrevivem até o nascimento tendem a ser maiores do que o normal, por exemplo.
Isso aconteceu tão frequentemente que, em quatro anos desde o nascimento de Dolly, os cientistas já cunharam um novo termo: large offspring syndrome, LOS, ou síndrome do filhote grande.