Eduardo Gomes
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
Eduardo Gomes (Petrópolis, 1896 — Rio de Janeiro, 1981) foi um militar e político brasileiro.
Com formação em aviação militar, foi um dos sobreviventes da Revolta dos 18 do Forte em 1922, marco inicial do tenentismo. Participou da Revolta Paulista de 1924. Foi preso quando se dirigia para integrar a Coluna Prestes. Foi solto em 1926 e novamente preso em 1929, voltou à liberdade em maio de 1930, a tempo de integrar às conspirações que viriam a derrubar Washington Luís, após o fracasso eleitoral da Aliança Liberal.
Com a subida ao poder de Getúlio Vargas, dedicou-se à carreira militar, na criação do Correio Aéreo Militar, que viria a se tornar o Correio Aéreo Nacional, embrião da Força Aérea Brasileira.
Em 1935, comandou o 1º Regimento de Aviação contra o levante conhecido como Intentona Comunista. Em 1937, com a decretação do Estado Novo exonerou-se do comando, continuando contudo na carreira militar.
Em 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, foi promovido a brigadeiro.
No final do Estado Novo, candidatou-se às eleições presidenciais, marcadas para dezembro de 1945, formando em torno de si a União Democrática Nacional (UDN). Foi derrotado pelo general Eurico Gaspar Dutra, ministro da Guerra de Vargas.
Em 1950, foi novamente candidato à presidência da República pela UDN, sendo dessa vez derrotado pelo próprio Vargas. Foi um dos líderes da campanha pelo afastamento de Vargas após o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, em agosto de 1954. Com o sucídio de Getúlio Vargas, assumiu o ministério da Aeronáutica no governo de Café Filho (1954-1955).
Em 1964, foi um dos conspiradores do golpe militar que depôs o presidente João Goulart.