João Amaro Maciel Parente
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João Amaro Maciel Parente foi um sertanista do século XVII.
Em consequência do pedido do governador interino Manuel da Ressurreição, ele levantou em São Paulo uma companhia. O arcebispo escreveu em 30 de novembro de 1688 uma carta à Câmara da Vila e ao Capitão Mor de São Paulo, Tomás Fernandes de Oliveira, pois os índios, em defesa mútua, haviam formado uma confederação: estavam unidos os sucurus, paiacu, icó, ariú. Pedia os melhores cabos paulistas «para exterminar o flagelo». Portador da carta foi este filho de Estêvão Ribeiro Baião Parente, morto antes de novembro de 1679
Com o posto de capitão-mor lugar tenente de Matias Cardoso de Almeida, seguiu para a Bahia por mar e dirigu-se pelo sertão para as margens do rio São Francisco, na planicie do rio Verde, onde o esperava Matias.
Formaram-se então em meados de 1692 numerosas companhias.
A de João Amaro partiu de São Paulo em 18 de junho de 1693 com numeroso séquito conquistar a terrivel nação de índios Guerens na capitania da Bahia, a chamado da câmara e povo. Destinou-se à barra do rio Jaguaribe, e ali ergueu arraial, e de lá foi para o Rio Grande do Norte atual, onde permaneceu quatro anos destruindo tribos indígenas, queimando aldeias, aprisionando o gentio, pelo que teve a recompensa do posto de coronel e uma grande sesmaria na Bahia (que vendeu depois ao coronel Manuel de Araújo Aragão pois em 1703 estava no rio das Velhas), com o senhorio da vila que o pai erguera sob a invocação de Santo Antônio. João Amaro em 1693 abriu uma estrada pelas matas de Ilhéus que vinha cortando pelo rio Pardo, Jequitinhonha e Salsa, a qual, infletindo depois para o Norte, ia ter ao rio Paraguaçu e dai às margens do rio São Francisco - foi a primeira e maior via que se obteve no sertão baiano.