Melatonina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O produto de secreção da glândula pineal é o hormônio melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina), é uma indolamina sintetizada a partir do triptofano (aminoácido essencial encontrado nas proteínas) e, devido ao seu caráter anfifílico, pode atravessar facilmente as membranas celulares por difusão passiva. Em conseqüência, a melatonina não é armazenada no interior do pinealócito e assim imediatamente liberada após a sua formação dentro dos capilares sangüíneos que irrigam a glândula pineal. Assim, a secreção de melatonina depende de sua síntese, que é catalizada por quatro enzimas distintas: triptofano hidroxilase (TPH), descarboxilase de L-aminoácidos aromático, N-acetiltransferase (NAT) e hidroxi-indol-O-metiltransferase (HIOMT).
A glândula pineal, também denominada de órgão pineal, participa na organização temporal dos ritmos biológicos, atuando como mediadora entre o ciclo claro/escuro ambiental e os processos regulatórios fisiológicos, incluindo a regulação endócrina da reprodução, a regulação dos ciclos de atividade-repouso e sono / vigília assim como a regulação do sistema imunológico, entre outros. A glândula pineal é uma estrutura epitalâmica pequena e única, situada dorsalmente à região caudal do diencéfalo. Ela é derivada de células neuroectodérmicas e, à semelhança da retina, desenvolve-se a partir de uma invaginação do teto da parede do terceiro ventrículo.