Modernização conservadora
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A modernização conservadora foi um termo utilizado para conceituar o crescimento econômico do Brasil na época da revolução de 1964. A intenção era manter o capital em mãos de empresários brasileitros, ou empresas estatais.
A abertura do comércio e a entrada do capital estrangeiro para investimentos no Brasil, após 1964, era feita de tal forma que sempre deveria haver um brasileiro para cargos de alta importância nas multinacionais que estariam sendo trazidas para o País.
Esta estratégia até certo ponto funcionou, porém iniciou um ciclo de corrupção instalada no poder público. Muitas empresas acabaram sendo dirigidas por "testas de ferro" brasileiros. Ocorria assim, de forma velada, a lavagem de dinheiro.
Empresas fantasmas começaram a proliferar de tal forma que começaram a acontecer escândalos e denúncias que não podiam ser acobertados. Iniciou no meio da década de 1970 até meados da década de 1980 um ciclo de investigações que levou muitas empresas a fechar, ou sair do Brasil.
Foi assim que surgiram muitas empreiteiras que prestavam serviços mão de obra terceirizada para outras empresas que executavam projetos fantasmas. Isto acabou gerando obras superfaturadas e desvio do dinheiro para o exterior. Foi neste momento em que ocorreram as construções de viadutos, pontes e estradas que ligavam nada a lugar algum.
[editar] Link externos
- Modernização Conservadora
- Ética Burocrática, Mercado e Ideologia Administrativa: Contradições da Resposta Conservadora à "Crise de Caráter" do Estado
- A Ditadura Militar no Brasil: uma incômoda memória
- Globalização, Dependência e Exclusão Social O Caso Brasileiro
- As muitas faces do lobbying no Brasil
- Um registro para as novas e futuras gerações