No tabuleiro da baiana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
No tabuleiro da baiana é o título de uma canção (samba-batuque) do compositor brasileiro Ari Barroso, seu primeiro grande sucesso, de 1936.
Índice |
[editar] Homenagem
O compositor refere-se a uma das principais figuras típicas de Salvador: a baiana, quituteira negra que, vendendo seus produtos nas ruas da capital da Bahia, ganha assim o seu sustento, ao tempo em que manteve vivas as tradições culinárias de origem africana.
[editar] Letra
A letra refere-se aos quitutes comuns no tabuleiro da baiana: vatapá, caruru, mungunzá (embora omita o principal - o acarajé). Mas tudo isso para reportar-se ao encanto e beleza da baiana: "Sedução, cangerê, ilusão, candomblé", para finalmente propor-lhe "Meus trapinhos juntar com você".
[editar] Histórico
A letra foi composta a pedido de Jardel Jercolis, produtor de teatro de revista, para a peça "Maravilhosa", sendo cantada por Déo Maia e Grande Otelo. Neste mesmo ano voltou a integrar outra Revista, com Oscarito.
Gravada por Carmem Miranda, no auge do sucesso nos Estados Unidos, foi regravada em 1980 pelos baianos Caetano Veloso e Gal Costa, e três anos depois, por Maria Bethânia e João Gilberto.