Peiote
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| Classificação científica | ||||||||||||
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| Nomenclatura binomial | ||||||||||||
| Lophophora williamsii (Lem.) J. Coult. |
Peiote (Lophophora williamsii) é um pequeno cacto do qual sua região nativa estende-se do sudoeste dos Estados Unidos (incluindo os estados do Texas e Novo México) até o centro do México. Tem sido usado por séculos por seus efeitos psicodélicos experimentados quando ingerido.
Planta
O cacto floresce esporadicamente, produzindo uma fruta cor-de-rosa pequena, similar na aparência a uma pimenta, que pode ser detectável e testado quando comido. As sementes são pequenas e pretas, requerendo um habitat quente e úmido para germinar, uma das razões para esta planta estar tornando-se rara em seu habitat natural. A quantidade esta reduzir-se devido a colheita para finalidades comerciais. O Peyote contém um espectro grande dos alcalóides do phenethylamine, o qual o principal é a mescalina. Todas as espécies de Lophophora tem um cultivo extremamente lento, podendo levar frequentemente até trinta anos para chegar a idade de florescimento na natureza(aproximadamente com o tamanho de uma bola de golfe, não incluindo a raiz). Os espécimes cultivados crescem consideravelmente mais rápidos, geralmente levando de seis a dez anos para evoluir da semente ate a fase adulta, seguida do florescimento. Devido a este crescimento lento e a freqüente colheita por coletores, o Peyote é considerado uma espécie em extinção na natureza. A parte superior do cacto (que fica em cima da terra), também chamado de coroa, consistem em botões que podem ser cortadas das raízes e secadas. Quando cortados corretamente, novos brotos cresceram eventualmente. Quando utilizada uma técnica errada na colheita, a raiz é danificada e a planta morre. Estes botões, geralmente, são fervidos na água para produzir um chá psicoativo. A infusão resulta, na maioria dos casos, em usuário com experiências de gosto extremamente amargas e, algum grau de náusea antes do início dos efeitos psicodélicos. Isto é considerado completamente normal de acordo com usuários e historiadores experientes.
Efeitos Medicinais
A dose eficaz para a mescalina é de 300 a 500 mg (equivalente a aproximadamente 5 gramas
do peyote seco) e os efeitos duram aproximadamente de 10 a 12 horas. Quando
combinado com o lugar e o ambiente apropriados, o peyote é remete a um estado de
introspecção profundo, que foi descritas como sendo de uma natureza metafisica ou
espiritual. Às vezes, estes podem ser acompanhados por efeitos visuais ou auditivos ricos
(ver sinestesia). A menos que a experiência aconteça em um contexto cerimonial conduzido
por um “Peyotero” com muita experiência, similar a um shaman, recomenda-se, para a
segurança, que o usuário esteja acompanhado em todas as vezes por alguém que não tenha
utilizado a mesma dose. Esta pessoa é consultada como se fosse um “guia” para a viagem.
Usos históricos
Desde os tempos mais antigos, o peyote foi usado por povos indígenas, tais como o Huichol
do Norte do México e do Navajo no Sudoeste dos Estados Unidos, como uma parte dos rituais
religiosos tradicionais. No século XIX, a tradição começou a espalhar como forma de
reviver a espiritualidade nativa, e utiliza-se para combater o alcoolismo e outros males
sociais. A igreja americana nativa é uma entre diversas organizações religiosas que usam o
peyote como parte de sua prática religiosa. A estrutura química da mescalina, surgiu como
forma de interesse no uso do principio ativo do peyote utilizado na década de 70 por
clientes nos trabalhos adiantados do escritor Carlos Castaneda. Don Juan Matus, o
pseudônimo para o instrutor de Castaneda no uso do peyote, usou o nome “Mescalito” para se
referir a uma entidade que possa ser detectada por aquelas que usam o peyote como forma de
introspecção, e em como viver a própria vida. Uns trabalhos mais atrasados de Castaneda
afirmaram que o uso de tais substâncias psicotrópicas não eram necessárias para conseguir
a introspecção. A escrita de Castaneda foi desacreditada pela maior parte das pesquisas
antropológicas sérias e é considerada geralmente como ficção alegórica.
