Tratado de Hudaybiyah
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O Tratado de Hudaybiyah foi uma trégua (ou hudna) entre os Muçulmanos, liderados pelo profeta Maomé (em árabe: محمد, Muhammed), e a tribo Quraysh, assinada no oásis de Al-Hudaybiyah.
Em 628, Maomé e cerca de mil dos seus seguidores aproximaram-se de Meca, declarando a sua intenção de participar no hajj. Após negociações entre as duas partes, o tratado exigia que Maomé retirasse sem completar o hajj nesse ano. No ano seguinte, os Quraysh evacuariam Meca pelo tempo suficiente para que Maomé e os seus seguidores completassem o hajj. As duas partes acordaram uma trégua de 10 anos, cujos termos incluíam:
- Os habitantes de Meca que aceitassem o Islão e fugissem para Medina seriam extraditados para Meca. No entanto, ex-muçulmanos que fugissem de Medina não seriam extraditados.
- As tribos de Beduínos seriam livres para assinarem tratados com qualquer das partes.
- Os muçulmanos não seriam autorizados a fazer a peregrinação nesse ano, mas poderiam fazê-la no ano seguinte, não podendo permanecer em Meca mais do que três dias, nem transportar qualquer arma, excepto as suas espadas, embainhadas.
Dois anos mais tarde, em 630, uma escaramuça entre os Beduínos e os Quraysh foi considerada por Maomé como uma quebra do tratado. Maomé e 10 000 dos seus seguidores marcharam sobre Meca e exigiram a rendição da cidade, que capitulou.