Trofeu Nordeste
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A competição foi relizada em Alagoas no mês de maio de 1923, em comemoração ao Dia do Trabalhador. A intenção da competição era reunir as melhores equipes do Nordeste e promover quem seria o melhor, já que muitos clube estavam tendo projeção regional é até nacional.
O torneio contava com a participação de 8 equipes (os campeões e vice-campeões do ano anterior dos estados da Bahia, Paraíba e Pernambuco e as duas principais equipes de Alagoas, que não contava, ainda, com um campeonato estadual), que foram divididas em duas chaves:
- Chave 'A'
- Chave 'B'
Após a 1° etapa da competição os clubes classificados foram o América/PE e o Botafogo/BA pela chave 'A' e, pela chave 'B', Sport/PE e CSA/PE.
Na segunda fase, os times pernambucanos (América e Sport) se enfrentaram, sendo um duelo com gosto particular, pois o rubronegro tinha tirado o título do alviverde naquele ano e, assim, o América não se tornou o 1º tri-campeão pernambucano. No final, um belo troco, com a vitória do América sobre o Sport por 6 a 2.
O outro jogo seria entre o Botafogo/BA (invicto a quase 2 anos e bi-campeão baiano) e o CSA/AL, sendo vencedor o dono da casa.
A final teve duas partidas:
Na primeira, o América venceu por 1 a 0, com o gol de Zé Tarço, que mais tarde defenderia o Santa Cruz e a Seleção Brasileira. Na segunda, o CSA venceu pelo mesmo placar, com o gol de Ambrossio. A partida não teve prorogação, indo direto para os penaltis onde o CSA, por sentir a pressão da torcida, perdeu varias cobranças enquanto o América converteu todos, sagrando-se campeão da Taça e o 1° grande campeão do Nordeste.
A festa de confraternização foi realizada no Hotel Gran Rose, um dos mais luxuosos hotéis da época. A Taça, de prata pura com o emblema do América em ouro encravado em seu centro, é a mais bela taça que o alviverde pernambucano possui.