Açude Velho
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O Açude Velho, que é localizado no centro da cidade, foi inicialmente uma fonte de abastecimento de água para Campina Grande e região. Depois, quando a cidade passou a ter abastecimento encanado de água, sua finalidade inicial se perdeu, e, hoje, é um cartão postal e patrimônio histórico para a cidade.
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[editar] História
O Açude Velho foi o primeiro açude que Campina Grande já teve. Foi construído por causa da seca que o Nordeste enfrentou de 1824 a 1828. Assim, a construção do Açude Velho pelo governo provincial da Paraíba foi iniciada em 1828 e concluída em 1830, sendo, por quase um século, o maior açude de Campina Grande. O açude foi construído onde antes havia o "riacho das Piabas". Não somente os campinenses se beneficiaram com ele, mas também habitantes de outros municípios da Serra da Borborema. Os outros açudes que vieram a ser construídos mais tarde foram o Açude Novo (1830) e o Açude de Bodocongó (1915).
Em 1841 o açude veio a ser reconstruído.
Mais tarde, nos anos de 1845 e 1877 a região passou por outra grande seca, tendo sido o Açude Velho importantíssimo como fonte de água para a população.
Hoje em dia, o Açude Velho constitui talvez o mais famoso cartão postal da cidade.
[editar] Monumentos
Existem dois monumentos próximos ao Açude Velho, os Pioneiros da Borborema e as estátuas de Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.
[editar] Os Pioneiros da Borborema
As estátuas entituladas de "Os Pioneiros da Borborema" foram inauguradas no dia do centenário da cidade, como uma homenagem, no dia 11 de outubro de 1964. A construção do monumento foi decidida por quase unanimidade entre os integrantes da comissão responsável pelas comemorações dos 100 anos de emancipação política Campina Grande. Houve coleta de sugestões com a população para as comemorações.
O monumento é constituido de três figuras representativas: o índio, a catadora de algodão e o tropeiro. O índio representa a origem primitiva da cidade e sua força de luta. A catadora de algodão representa a força da mulher e o acentuado desenvolvimento industrial da cidade gerado pelo ciclo algodoeiro. O tropeiro personifica o comércio e a resistência do povo campinense. O monumento tem sua frente em direção ao nascer do sol, demonstrando o progresso e a esperança com o futuro. Por muitos anos as estátuas indicavam a chegada à Campina Grande para quem chegava da capital e outras cidades do leste.
[editar] Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro
Estátuas de bronce de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro foram construídas próximas ao Açude Velho. Para evitar o vandalismo, sempre existe um guarda tomando conta das estátuas.
[editar] Fotos
Estátua de bronze de Luiz Gonzaga |
Estátua de bronze de Jackson do Pandeiro |
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