Absolutamente Certo
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Absolutamente Certo é um filme brasileiro de 1957, uma comédia dirigida por Anselmo Duarte.
[editar] Elenco
- Anselmo Duarte
- Dercy Gonçalves
- Odete Lara
- Aurélio Teixeira
- Fregolente
[editar] Sinopse
Zé do Lino é um jovem operário em São Paulo, que trabalha em uma gráfica. Ganha pouco e não consegue dar uma condição melhor para o pai doente e nem se casar com a vizinha, sua noiva por dez anos. para desespero dos futuros sogros, um casal barulhento e encrenqueiro e que possuiu a única televisão da rua.
Mas Zé do Lino possuiu um dom: uma memória fotográfica que o fez conseguir decorar toda a lista telefônica da cidade. Isso chama a atenção do filho do dono da gráfica, lider de uma quadrilha especializada em apostas ilegais. Ele leva Zé do Lino para o programa de televisão Absolutamente Certo, com o intuito de ganhar dinheiro com o pobre operário, tentando fazer com que ele erre a última pergunta.
[editar] Crítica
Apesar de um roteiro simples e de ser a primeira experiência de Anselmo Duarte como diretor, ele se sai bem, trazendo qualidade acima da média a essa comédia romântica. Números musicais com danças bem coreografadas e até com uso de gelo sêco, apesar das canções serem irregulares. Nas cenas externas o centro de São Paulo antigo, nas quais aparecem o "Buraco do Ademar" e o "Viaduto Santa Ifigênia", além de uma viagem num antigo bonde. Também tem destaque as moda da época, como os programas da televisão em se início, o rock e a romiseta.
Anselmo filma ainda cenas na chuva e várias em que ele e outros atores aparecem molhados, um gosto peculiar do diretor. No seu filme seguinte, o premiado O pagador de promessas ele repetiria cenas com o casal principal molhado e se beijando, mas essas cenas foram cortadas para a exibição internacional.