Acordo de Nkomati
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O Acordo de Nkomati foi assinado em 1984, entre o governo de Moçambique, liderado pelo então Marechal Samora Moisés Machel (Presidente da Republica Popular de Moçambique) e pelo Presidente da África do Sul, Pieter Botha. Este acordo tinha por intenção pôr termo a guerra civil em Moçambique. Para tal, os signatários do dito acordo concordaram em:
- Deixar de apoiar a RENAMO (responsabilidade da África do Sul).
- Deixar de apoiar o ANC (responsabilidade de Moçambique).
Apesar disto, cada parte continuou a agir por conta própria, e os guerrilheiros da RENAMO prosseguiream com a guerra civil em Moçambique até que em 1992 foi assinado o Acordo Geral de Paz, em Roma, apoiados pela Comunidade de Santo Egídio. O acordo foi assinado por Joaquim Alberto Chissano, presidente da República de Moçambique e Afonso M.M.Dhlakama, presidente da RENAMO.
Finda a guerra, os moçambicanos iniciaram o longo caminho da reconciliação para matar as feridas do conflito que durou cerca de 16 anos (1977-1992). Desde então, a RENAMO iniciou a tortuosa estrada para se transformar num movimento político civil. O apoio da ONU, da União Européia e dos EUA tem sido crucial na consolidação da jovem Democracia em Moçambique.