Albatroz-real-meridional
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Albatroz real meridional | ||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||
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Espécie | ||||||||||||
Diomedea epomophora |
O Albatroz-real-meridional ou albatroz-arisco (Diomedea epomophora) é uma ave procelariforme pertencente à família Diomedeidae (albatrozes).
Comparado com o albatroz errante e o albatroz de Tristão, o albatroz-real-meridional apresenta bico mais largo e robusto, as narinas bulbosas e a borda da maxila negra, sendo semelhante ao albatroz real setentrional. Os juvenis deixam o ninho com plumagem similar à dos adultos, com a diferença na face superior das asas que é negra e em um número variável de penas escuras no dorso, aparentado um efeito de manchas finas. Com o passar do tempo, a face superior das asas começa a tornar-se branca, a partir de sua borda anterior, até tornar-se quase totalmente branca em espécimes de elevada idade. A envergadura máxima da espécie é de cerca de 3 m. Os machos são maiores, pesando entre 8,1 e 9,4 kg, enquanto as fêmeas oscilam entre 6,5 e 9,0 kg de peso.
As primeiras posturas, realizadas a acada dois anos, são feitas entre novembro e dezembro e os ovos eclodem entre fevereiro e março. Os juvenis deixam os ninhos após oito meses, entre outubro e novembro. A espécie nidifica apenas nas ilhas Auckland e Campbell, que é usada por mais de 90% da população mundial (cerca de 7000 casais). Após a reprodução, as aves voam para leste até a costa do Chile e Peru, sendo observados sobre a plataforma continental, onde se alimenta de cefalópodes. Dali as aves contornam o Cabo Horn e são encontradas sobre a plataforma continental da Argentina (incluindo as ilhas Malvinas) e sul do Brasil, onde permanecem antes de migrar através do Atlântico e Pacífico, retornando às áreas de nidificação.
A população de Campbell (99% da população mundial) é estimada em 8.200-8.600 pares reprodutivos mas a espécie é considerada globalmente vulnerável e listada no Apêndice II da Convenção de Espécies Migratórias (CMS).