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Alhais

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alhais
Concelho Vila Nova de Paiva
Área 12,85 km²
População 527 hab. (2001)
Densidade 41,0 hab./km²
Freguesias de Portugal

Alhais é uma freguesia portuguesa do concelho de Vila Nova de Paiva, com 12,85 km² de área e 527 habitantes (2001). Densidade: 41,0 hab/km².


ALHAIS FAZIA PARTE do couto de Fráguas entregue por D. Teresa em 1128 a Garcia Garcês e sua mulher Elvira Mendes. No século XIII, D. Afonso II concede a área a D. Martim Fernandes de Riba Vizela e sua mulher Estefânia Soares, ama do Infante Sancho. À morte de D. Martim Fernandes o couto foi repartido em herança: à viúva coube a vila de Alhais e a D. Durando Martins, seu filho, Barrelas e Fráguas. Em 1213 D. Estefânia entregou a parte que lhe pertencia ao mosteiro de S. João de Tarouca como pagamento de uma promessa que havia feito pela cura do Infante quando este se encontrava enfermo. A Alhais juntaram os monjes de Tarouca a povoação da Cerdeira, que lhes fora doada ainda no século XII por D. Soeiro Viegas, senhor da honra de Vila Cova. Em 18 de Junho de 1514 Alhais recebe carta de foral de D. Manuel. Em 1527, através do Cadastro da Populção do Reino, mandado fazer por D. João III, sabemos que o concelho de Alhais era composto por Alhais de Baixo, ou do Fundo como então se dizia, - cabeça do concelho -, Vila Garcia, Alhais de Cima, Muradais e Cerdeira. Ao todo reunia oitenta e nove almas. Marcas das antigas jurisdições concelhias são os pelourinhos, as forcas e a cadeia. O pelourinho ainda existe no Lugar da Praça, em Alhais de Baixo. A cadeia funcionava numa casa situada em frente deste. Da forca resta o topónimo "Lugar da Forca" que ainda indica a sua antiga localização. Ficava cerca de duzentos metros a Norte de Vila Garcia ao lado de um grande penedo. Foi já no século XX que se retiraram do local dois pilares de granito que ali se erguiam e serviam como sustentáculo da trave de enforcamento. No largo onde se ergue o pelourinho existe o forno do povo. ALHAIS FOI TERRA ASSOLADA pelas invasões francesas que muitas marcas deixaram na lembrança popular. Conta-se ainda que foi necessário enterrar as melhores alfaias da Igreja para as poupar às razias do inimigo e até há poucos anos se ouviam quadras que injuriavam o invasor. Em Muradais ficou um sargento francês que passou a ganhar a vida ensinando a população a ler. Ocupou a única casa que ainda se encontra nesse lugar - hoje desabitado -, chamada de "palhal". O concelho de Alhais foi extinto em 1836, passando o seu território a fazer parte do de Fráguas. Em 1898 passou a integrar o restaurado concelho de Vila Nova de Paiva. Perdeu para a freguesia do Touro o lugar da Cerdeira.

CARACTERÍSTICAS CULTURAIS ________________________________________________________

HOJE EM ALHAIS encontramos ainda os traços de uma povoação de características rurais onde casas de pedra sem reboco, com varanda e escadas exteriores e de aspecto tipicamente serrano se aglomeram em ruas tortuosas e estreitas com pavimento em pedra irregular. Mas Alhais cresceu e muitos dos seus habitantes trouxeram de outras zonas e de outros países novos gostos com que construíram ou refizeram as suas casas. Alhais mistura hoje o branco da cal ou as cores das tintas com o escuro da pedra e as ruas estreitas e antigas com outras de aspecto mais novo e arejado. Sobre o povoado ergue-se a alta e sumptuosa torre da Igreja Matriz imposta às ordens de um arquitecto francês de nome Granjou aquando das profundas reformas que o edifício sofreu nos primeiros anos do século XX. É também dessa data o corpo da Igreja. No interior resta talha renascentista no altar e o pé da pia onde foi baptizado Aquilino Ribeiro, para grande orgulho da terra. Construções religiosas dignas de nota são ainda a capela dedicada a Santo António em Alhais de Baixo, de construção simples, e, em Alhais de Cima a Capela da Senhora da Graça , construção do século XX, dotada de um altar do século XVIII. A freguesia dispõe ainda de importantes objectos de arte sacra. O mais relevante destes é, sem dúvida, a cruz processional de prata branca ricamente trabalhada em estilo renascentista. Tem as extremidades dos braços trifoliadas e é circundada por rendilhado de filigrana. No nó abrem-se quatro nichos cada um com uma estatueta: a da Santísssima Trindade, Nossa Senhora, S. Miguel Arcanjo e um Apóstolo, possivelmente S. João. Da cruz, com dez quilos de peso e um metro e trinta de altura, pendem seis tintinábulos. Digna de relevo é ainda uma cruz, do século XVI, recortada em chapa e trabalhada a buril. Tem modelo gótico, mas os seus enigmáticos motivos ornamentais são já típicos da renascença. Formas míticas provenientes de uma grande diversidade cultural misturam-se nesta cruz com temas e símbolos do cristianismo. A sua interpretação foi apresentada e fundamentada pelo cónego Manuel Fonseca da Gama, também ele de Alhais, na sua obra "Terras do Alto Paiva" editada em 1940. A Igreja guarda ainda uma custódia do século XVII em prata dourada. Manifestações do espírito religioso destas povoações são ainda os cruzeiros e as numerosas alminhas que aparecem dispersas, talhadas em pedra ou nos ângulos das paredes. Na praça, junto ao pelourinho, existe um cruzeiro digno de nota. É de forma gótica assente sobre um pedestal composto por três degraus. Acima deste uma cartela emoldurada ostentou os símbolos do martírio, dos quais hoje nada resta. O pelourinho é um curioso monumento do século XVI a que faltam os tradicionais degraus e que, em substituição, assenta num enorme bloco de granito de dois metros e setenta de altura. O trabalhado do monumento não é rico nem impressiona. É interessante, porém, notar-se que houve o cuidado de apontar cada uma das faces do prisma que o remata para um dos pontos cardeais. Foi considerado Imóvel de Interesse Público em 1933. Não podemos também deixar de lembrar que Alhais é conhecido pela sua boa água que muitos vêm buscar às várias fontes da freguesia. A água marca a paisagem rural de Alhais onde se destacam as bem cuidadas hortas, local de cultivo de legumes de toda a espécie e do milho, em volta das quais cresce abundante pasto para os animais. O campo ocupa ainda um lugar central na vida desta população. É dele que tiram grande parte dos produtos que consomem e, muitas vezes, chega para vender. É em torno dele que se desenvolvem solidariedades entre a vizinhança. Não tanto como em outros tempos, porque em muito a máquina veio facilitar os trabalhos que exigiam mão de obra mais concentrada, mas ainda existe um ambiente de entre-ajuda típico do mundo rural. O povo de Alhais é hospitaleiro, laborioso e com fortes tradições religiosas. Hoje perdeu-se o costume de ir no primeiro dia de Maio à Penha do Vouga pedir abundância de água, mas ainda se pede protecção para os animais a Santo Antão e há grupos que vão à Lapa, à Senhora dos Remédios ou à Santa Eufémia, apesar das romarias já não atrairem tantas pessoas como antigamente. Concorridas são ainda as festas populares, sobretudo a da Senhora da Corredoura, padroeira da freguesia a que se junta a festa do imigrante e que se realiza em Agosto. Alhais presta também festa a S. Sebastião em vinte de Janeiro, a Nossa Senhora de Fátima em Maio e a Santo António em Junho. Arreigado nas tradições populares desta região andam crenças que nada têm de religiosas. Muitos lugares têm lendas para contar. Em Alhais um poço junto de uma antiga ponte, outrora de pau, e ainda hoje assim conhecida, suscitou o imaginário da população, que entre outras histórias aí afirmava existir um olho marinho. É a jusante deste lugar, na Levada da Azenha, que se realiza a tradicional largada de trutas para os concursos de pesca. A boa gastronomia tem aqui lugar. Além dos enchidos, destacam-se as cavacas típicas deste lugar confeccionadas sobretudo pela Páscoa.

[editar] Património

  • Pelourinho de Alhais
Outras línguas
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