António Lagarto
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António Lagarto é um cenógrafo, figurinista e artista plástico português, formado em Londres no Royal College of Art e St. Martin’s School of Art, tendo vivido entre Londres, Paris e Lisboa. Foi subdirector (1989-1993) e director (2005 e 2006) do Teatro Nacional D. Maria II. Foi também director (1991-1995) do Festival Internacional de Teatro – FIT (Lisboa). Iniciou a sua carreira em performance art e realização de instalações, abordando mais tarde a cenografia como forma de expressão artística.
Os seus trabalhos têm abrangido as áreas de instalação, fotografia, filme, design, ilustração e arquitectura de interior. Colaborou com o arquitecto inglês Nigel Coates, entre 1975 e 1981. As suas cenografias e figurinos, para espectáculos de teatro, dança, ballet e ópera, realizados em Portugal e no estrangeiro, desde 1978, têm sido apresentadas nos Teatros Nacionais portugueses (Teatro Nacional São Carlos, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional S. João e Companhia Nacional de Bailado) e no Ballet Gulbenkian, CCB, Sadler’s Wells Theatre, Traverse Theatre (Edimburgo), Théâtre National de la Colline (Paris), Ópera de Paris, Ópera de Turim, Teatros Maria Guerrero e La Comédia (Madrid) e no SESC / Vila Mariana (São Paulo), de entre outros. Recebeu vários prémios nacionais. Expôs no Museu de Serralves, na Galeria Luís Serpa, na Art Net Gallery (Londres), de entre outras, e esteve representado na (P)Portugal 1990/2004, Arquitectura e Design]], no Palazzo della Triennale (Milão). Um dos seus projectos cenográficos mais emblemáticos foi para o Fausto, Fernando, Fragmentos., de Fernando Pessoa, encenação de Ricardo Pais, no Teatro Nacional D. Maria II (1989). Para a Ópera de Paris (1997-98) criou a cenografia de La Veuve Joyeuse, de Franz Lehár, encenação de Jorge Lavelli.