Armando César Côrtes-Rodrigues
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Armando César Côrtes-Rodrigues (Vila Franca do Campo, 1891 - Ponta Delgada, 1971) foi um poeta, dramaturgo, cronista e etnólogo português.
Côrtes-Rodrigues era filho do poeta César Rodrigues. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa (1910-1915), tendo, nessa altura, conhecido Fernando Pessoa
Colaborou nos dois primeiros números da Revista Orpheu com vários poemas, alguns dos quais assinados com o pseudónimo Violante de Cysneiros.
Regressa aos Açores em 1917, onde se dedica ao ensino, vindo a trocar correspondência com Fernando Pessoa. Longe do continente, entrega-se ao estudo da etnografia açoriana e a uma poética de pendor religioso. Colabora, entretanto, nas revistas Presença e Cadernos de Poesia.
Em 1953, ganhou o Prémio Antero de Quental com o livro Horto Fechado e Outros Poemas.
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[editar] Obras poéticas
Ode a Minerva (Angra do Heroísmo, 1922),
Em Louvor da Humildade. Poemas da Terra e dos Pobres (Ponta Delgada, 1924),
Cântico das Fontes (Ponta Delgada, 1934),
Cantares da Noite Seguidos dos Poemas de Orpheu (Ponta Delgada, 1942),
Quatro Poemas Líricos (Porto, 1948),
Horto fechado e Outros Poemas (Porto, 1953).
[editar] Teatro
Auto do Natal (Lisboa, 1926),
O Milhafre (Angra do Heroísmo, 1932),
Quando o Mar Galgou a Terra (Ponta Delgada, 1940).
[editar] Crónicas
Voz do Longe (Ponta Delgada, 1961-1966).
[editar] Etnografia
Poesia Popular Açoriana (Angra do Heroísmo, 1937),
Cantar às Almas (Angra do Heroísmo, 1940),
Cancioneiro Geral dos Açores (Angra do Heroísmo, 1982, 3 vols.),
Adagiário Popular Açoriano (Angra do Heroísmo, 1982, 2 vols.).