Armando Cortez
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Armando Cortez, GOIH, (Lisboa, 23 de Junho de 1928 — Lisboa, 11 de Abril de 2002) foi um actor português.
Actor de teatro desde 1946, interpretou um sem número de autores, em peças como Coéforas de Ésquilo, O Traído Imaginário de Moliére, Rei Lear de Shakespeare, A Cantora Careca de Ionesco, À Espera de Godot de Samuel Beckett, Humilhados e Ofendidos de Dostoievski, Albergue Noturno de Maximo Gorki ou Schweky na Segunda Guerra Mundial de Brecht. Dirigiu o musical Annie de Thomas Meehan para o Teatro Maria Matos (1983).
Tornou-se um dos mais importantes actores da televisão portuguesa ao interpretar variadas peças de teatro para a televisão - RTP - (A Sapateira Prodigiosa de Lorca, A Importância de Ser Leal de Oscar Wilde, A Cova de Salamanca de Miguel de Cervantes, Hedda Gabler de Ibsen ou Português, Escritor, 45 Anos de Idade de Bernardo Santareno) e, mais tarde, séries e novelas (Chuva na Areia, Passerelle, Lá em Casa Tudo Bem, Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, Cinzas, Roseira Brava, Filhos do Vento, Vidas de Sal, Terra Mãe, Alves dos Reis ou O Processo dos Távoras).
No cinema participou em quase dez películas, entre elas O Dinheiro dos Pobres de Artur Semedo (1956), O Cerco de António da Cunha Telles (1958), Sem Sombra de Pecado de Fonseca e Costa (1982), O Desejado de Paulo Rocha (1986), Passagem por Lisboa de Eduardo Geada (1992) e Das Tripas Coração de Joaquim Pinto (1992).
Agraciado por Jorge Sampaio com a Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (2000), foi co-fundador da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas, com Raúl Solnado. Morreu aos 73 anos, em Lisboa. Era casado com a actriz Manuela Maria.
