Astrócito
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Os astrócitos são vários tipos de células em forma de estrela (de onde lhes vem o nome: astro= estrela, cito= célula). Os astrócitos, são as celulas da neuróglia que possuem as maiores dimensões. Existem dois tipos de astrócitos: os protoplasmasticos e os fibrosos. Os primeiros predominam na substância cinzenta, e os segundos predominam na substância branca do cérebro. Os astrócitos, desempenham funções muito importantes, como a sustentação e a nutrição dos neurônios.
Outras funções que desempenham são:
- Preenchimento dos espaços entre os neurônios.
- Regulagem da concentração de diversas substâncias com potencial para interferir nas funções neuronais normais (ex.: concentrações extracelulares de potássio).
- Regulagem dos neurotransmissores (restringem a difusão de neurotransmissores liberados e possuem proteínas especiais em suas membranas que removem os neurotransmissores da fenda sináptica).
Estudos recentes sugerem que podem ativar a maturação e a proliferação de células-tronco nervosas adultas e ainda, que fatores de crescimento produzidos pelos astrócitos podem ser críticos na regeneração dos tecidos cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou enfermidades.
Pensava-se que a rede neuronal cerebral era a única importante para o pensamento e aprendizagem. Mas os resultados actuais[1] sugerem que os astrocitos podem ser tão críticos para certas funções corticais quanto os neurônios. Como a proporção entre o número de células gliais e de neurónios aumenta à medida que se consideram animais evolucionariamente mais desenvolvidos, pensa-se que as ondas de cálcio propagadas através da rede de astrocitos (dez vezes mais numerosos no cérebro do que os neurônios) poderão contribuir para uma maior capacidade de aprendizagem.