Barco Rabelo
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Barco Rabelo
Sendo um barco de rio de montanha, o rabelo não tem quilha e é de fundo chato, com um comprimento entre os 19 e 23 metros. A sua construção, de tábuas sobrepostas, tábua trincada, é nórdica, em comparação com a do Mediterrâneo.
Vela quadrada, que era manejada normalmente por 6 ou 7 homens. Quanto aos mastros, os primeiros só usavam um, enquanto que os segundos usavam também um mastro à proa.
Utiliza um remo longo.
O barco rabelo passou a ter a sua identidade bem definida, a partir de 1792, quando a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto-Douro, publicou os alvarás e mais documentos que se relacionavam com a notável instituição pombalina. Nessa publicação, conhecida vulgarmente por Leis da Companhia, encontram-se preciosos informes, referentes tanto ao barco como aos seus tripulantes, como ainda ao tráfego a que se destinavam.
O Barco Rabelo, destinava-se ao transporte de pipas de vinho através do Douro até às caves em Vila Nova de Gaia.
Actualmente, com uma actividade diferente, os rabelos são utilizados em regatas, passeios no rio Douro (Douro Azul) e outras iniciativas para recordar os seus tempos de glória.