Behaviorismo metodológico
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O behaviorismo metodológico, criado por J. B. Watson, criticava a natureza subjetiva da introspecção. Watson argumentava que qualquer observador pode medir objetivamente o comportamento publicamente observável justamente porque, diferentemente dos processos cognitivos, que são privados, o comportamento é público. Duas pessoas podem observar o mesmo comportamento - por exemplo, um rato virando à direita num labirinto - e concordar com o que observam. John B. Watson definiu o behaviorismo metodológico como se segue: "A psicologia, da maneira como é vista pelo behaviorista, constitui um ramo puramente objetivo da Ciência Natural. Seu objetivo teórico é a predição e o controle do comportamento. A introspeccção não é parte essencial de seu métodos... o behaviorista, em seus esforços para conseguir um esquema unitário das respostas animais, não reconhece uma linha divisória entre o homem e a besta." (Watson, "Psychology as the Behaviorist Views It", in: Psychological Review 20). Watson arguia que não existe uma coisa chamada consciência, a definindo como uma ficção explanatória, e que toda atividade humana é condicionada e condicionável, a despeito da variação na constituição genética. Watson era um escritor popular e persuasivo. A ênfase de Watson foi considerada extrema, até mesmo na época. Skinner critica Watson pela sua negação das características genéticas, assim como pela sua tendência a generalizar, sem base em dados reais.