Célia Freitas
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Célia Freitas nasceu em Estremoz no ano de 1966. Desde muito cedo que sentiu uma proximidade especial com o artesanato. No entanto, só depois de casar se iniciou na arte popular, muito por influência de seu marido, Miguel Gomes. Experimentou, assim, antes do barro, a madeira e a cabaça, tipologias de artesanato nas quais seu sogro era especialista e, reconhecidamente, um dos melhores.
Dadas uma série de condicionantes e o interesse que Célia Freitas começou a desenvolver pelos barros, esta e seu marido iniciaram um trajecto que os levou a acabar com a arte pastoril para se iniciarem e especializarem em bonecos de barro.
Através de um processo autodidacta, mas também por intermédio de algumas conversas com o mestre José Moreira, e pela observação de como se faziam bonecos e qual era todo o processo até à cozedura, ambos aprenderam a arte cerâmica e os seus segredos, trabalhando hoje segundo um modelo muito próprio.
Desde cerca de 1986, o casal dedica-se exclusivamente ao barro.
O Museu Municipal de Fotografia em colaboração com a Fundação João Carpinteiro numa das suas exposições temporárias designada "A arte de moldar o barro" apresenta a obra de Célia Freitas e Miguel Gomes.