Candiota

Candiota é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 31º33'29" sul e a uma longitude 53º40'21" oeste, estando a uma altitude de 220 metros. Sua população estimada em 2004 era de 9.323 habitantes. É caracterizada por ter sido berço da família "Candiota" por muitos anos. Família esta que foi pioneira na realização das Paradas Gays Nacionais.

[editar] Localização

Candiota tem 933,84 km² de extensão territorial e, limita-se ao norte com os município de Pinheiro Machado e Bagé; ao sul com Hulha Negra, Pinheiro Machado e Herval do Sul; a leste com Pinheiro Machado e Pedras Altas e a oeste com Hulha Negra e Bagé. A BR-293 corta o município, sendo fácil o seu acesso. Candiota fica a 45 km de Bagé, 140 km de Pelotas e 420 km de Porto Alegre.

Candiota localiza-se no mapa do Rio Grande do Sul, na região sul, integrando a região sudoeste do Estado. Candiota diferencia-se da maioria dos municípios por ter vários núcleos urbanos, assim constituídos: Dario Lassance, que é a Sede do Município, que ampliou-se a partir da necessidade da CRM – Companhia Riograndense de Mineração de alojar seus funcionários, constituindo-se no maior núcleo urbano; Vila Residencial, criada pela CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica, para alojar os funcionários da Usina Candiota I, hoje desativada, distante quatro quilômetros da Sede do Município; Vila Operária, construída pela CEEE para abrigar os trabalhadores da Usina Termelétrica Presidente Médici (Fases A e B), que dista 10 km da Sede; Seival, que é o povoado mais antigo do município, distante 13,7 km da Sede, com relevante importância a partir do Século XIX, quando representava um pólo sócio-econômico da região, com charqueadas, vinicultura e agropecuária fortalecida.Vila João Emílio está situada a 7,2 km da Sede. Há ainda pequenos núcleos habitacionais como São Simão, Vila Iraí e Vila Eng° Guimarães.

[editar] História

Segundo fontes orais, teriam vindo da Argentina no Século XVIII alguns gregos originários da Ilha de Cândia, hoje Ilha de Creta. Eram conhecidos como candiotos, pois precediam desta ilha. Estes teriam se fixado às margens do arroio, que mais tarde dariam o nome: Candiota. O município foi emancipado de Bagé e Pinheiro Machado em 24 de março de 1.992. Nestas terras, em 10 de setembro de 1836, aconteceu a Batalha do Seival entre forças do Império e os Farroupilhas, relevante fato histórico nos rumos da Revolução Farroupilha, quando no dia seguinte, o então Coronel Antonio de Souza Netto proclamou no campo dos Menezes a República Riograndense, projetando no município uma referência de feitos gloriosos. O culto ao tradicionalismo gaúcho está profundamente arraigado na alma e na vida dos candiotenses e, se define como uma marca forte na cultura do município, tendo como exemplos vivos desse amor ao Rio Grande do Sul a realização da Cavalgada da Integração, Semana Farroupilha e Canto Moleque da Canção Gaúcha. Hoje o município conta com cinco Centros de Tradições Gaúchas.

[editar] Caracterização Sócio-Econômica

São 9.601 moradores em Candiota, segundo dados do ano de 2005. Candiota é um lugar de clima agradável, tranqüilo, com um povo trabalhador e, que depois de emancipado, busca a realização de seu sonho: impulsionar cada vez mais o desenvolvimento da região, trazendo melhorias para a cidade e para o Estado do Rio Grande do Sul. A vocação pela agropecuária é evidente, onde se destaca a criação de gado leiteiro, mas a ovinocultura também tem importância, assim como a orizicultura, fruticultura, produção de sementes olerícolas, milho, batata inglesa, mandioca, cenoura, etc. Por outro lado, devido a riqueza mineral de seu subsolo (carvão e calcário), Candiota torna-se rapidamente num pólo de geração de energia e produção de cimento pozolânico.