Caneta
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A caneta é um instrumento utilizado para a escrita utilizando tinta. Varia das mais simples às mais sofisticadas e elegantes, das de uso comum aos profissionais, diferindo também em matéria de cor.
[editar] Breve história da caneta esferográfica
O revisor tipográfico húngaro Laszlo Biro (1899-1985) inventou, em 1937, uma caneta que não borrava e cuja tinta não secava no depósito, como fazia a velha caneta-tinteiro. Na oficina do jornal em que trabalhava, na cidade de Budapeste, deteve-se a observar o funcionamento da rotativa. O cilindro se empapava de tinta e imprimia o texto nele gravado sobre o papel. Com a ajuda de seu irmão Georg, que era químico, e do amigo Imre Gellért, um técnico industrial, Biro encontrou a solução. Acondicionou a tinta dentro de um tubo plástico. A tinta, pela força de gravidade, descia para a ponta do tubo. Nessa mesma ponta, ele colocou uma esfera de metal que, ao girar, distribuía a tinta de uma maneira uniforme pelo papel. Os dedos não ficavam sujos de tinta e o papel nunca borrava.
Durante a Segunda Guerra Mundial Biro achou melhor optar pelo exílio na Argentina, em 1940. Em sociedade com um amigo, abriu uma pequena fábrica, que funcionava inicialmente numa garagem. A nova caneta chegou às lojas três anos depois com o nome de Birome. Em Agosto de 1944, a revista americana Time publicou uma nota sobre a novidade, lembrando que ela era a única caneta que permitia escrever a bordo de um avião, porque a tinta não vazava. Depois disso, uma empresa comprou os direitos da invenção para os Estados Unidos por 2 milhões de dólares. Biro naturalizou-se argentino e viveu em Buenos Aires até morrer, em 1985.
A caneta esferográfica chegou ao Brasil no final da década de 1940. A loja Galeria das Canetas, em São Paulo, fez a primeira importação.