Carlos Heitor Cony
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Carlos Heitor Cony (14 de março de 1926, Rio de Janeiro), escritor e jornalista brasileiro, Imortal da Academia Brasileira de Letras.
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[editar] Biografia
Seus pais foram Ernesto Cony Filho e Julieta Moraes Cony. Estudou em Seminário até quase ordenar-se, em Rio Comprido.
Jornalista, foi um dos que se opuseram abertamente ao golpe militar de 1964. Como editorialista do Correio da Manhã, escreveu textos de crítica aos atos da ditadura militar. Foi incitado a se demitir do matutino (circa 1965). Atualmente, recebe pensão do governo federal, em decorrência de legislação que autoriza pagamento de indenização aos que sofreram danos materiais e morais, vitimados pela ditadura militar.
Já publicou contos, crônicas e romances. Seu romance mais famoso é de 1995, Quase Memória, que vendeu mais de 400 mil exemplares. Esse livro marca seu retorno à atividade de escritor/romancista. Seu romance, "A Casa do Poeta Trágico", foi escolhido Livro do Ano, obtendo o Prêmio Jabuti, na categoria ficção. É editorialista da Folha de São Paulo.
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Academia Brasileira de Letras
Foi eleito para a Cadeira 3, cujo Patrono é Artur de Oliveira, em 23 de março de 2000, sendo o seu quinto ocupante. Foi recebido em 31 de maio do mesmo ano, por Arnaldo Niskier.
Precedido por Herberto Sales |
ABL - cadeira 3 2000 |
Sucedido por - |
[editar] Obras
[editar] Romances
- O ventre (1958)
- A verdade de cada dia (1959)
- Tijolo de segurança (1960)
- Informação ao crucificado (1961)
- Matéria de memória (1962)
- Antes, o verão (1964)
- Balé branco (1965)
- Pessach: a travessia (1967)
- Pilatos (1973)
- Paranóia: a noite do massacre (1975)
- Quase memória (1995)
- O piano e a orquestra (1996)
- A casa do poeta trágico (1997) - Prêmio Jabuti de Livro do Ano 1998, categoria ficção
- Romance sem palavras (1999)
- O indigitado (2001)
- A tarde da tua ausência (2003)
- O beijo da morte (2003) em parceria com Ana Lee
- O adiantado da hora (2006)
[editar] Crônicas
- Da arte de falar mal (1963)
- O ato e o fato (1964)
- Posto Seis (1965)
- Os anos mais antigos do passado (1998)
- O Harém das Bananeiras (1999)
- O presidente que sabia javanês (2000) com charges de Angeli
- O tudo ou o nada (2004)
[editar] Contos
- Quinze anos (1965)
- Sobre todas as coisas (1968), reeditado sob o título "Babilônia! Babilônia!", (1978)
- Babilônia! Babilônia! (1978)
- O burguês e o crime e outros contos (1997)
[editar] Ensaios biográficos
- Charles Chaplin (1965)
- Quem matou Vargas (1972)
- JK - Memorial do exílio (1982)
- Teruz (1985)
[editar] Infanto-juvenis
- Uma história de amor(1978)
- Rosa, vegetal de sangue (1979)
- O irmão que tu me deste (1979)
- A gorda e a volta por cima (1986)
- Luciana saudade (1989)
- O laço cor-de-rosa (2002)
[editar] Jornalismo
- Nos passos de João de Deus (1981)
- Lagoa (1996)
[editar] Ligações externas
- www.carlosheitorcony.com.br
- Cony na Academia
- Biografia
- A banalização do erro, por Carlos Heitor Cony. Alunos atribuíram-lhe um livro de estréia que ele nunca publicou nem escreveu.
- O Silêncio de Deus, Resposta ao colunista Carlos Heitor Cony