Cemitério da Consolação
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Cemitério da Consolação é o mais central e importante cemitério da cidade de São Paulo, tendo sido fundado em 10 de julho de 1858 com o nome de Cemitério Municipal, visto que foi o primeiro cemitério público da cidade.
Em seus primeiros anos, o Cemitério da Consolação era o lugar de sepultamento de pessoas de todas as classes sociais, incluídos os escravos. Já a partir do século XX, o cemitério passa a receber quase que exclusivamente a pessoas da alta classe média e da burguesia - notadamente os nouveaux riches - devido ao loteamento dos terrenos em jazigos perpétuos vendidos pela prefeitura.
Desde então, o cemitério abriga túmulos de personalidades e famílias ilustres da sociedade brasileira e paulista, sendo também referência em arte tumular no Brasil, com importantes obras de arte de escultores como Victor Brecheret, Celso Antônio Silveira de Menezes, Nicola Rollo, Luigi Brizzolara e Galileo Emendabili.
No Cemitério da Consolação encontram-se os restos mortais de personalidades como a Marquesa de Santos, Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, Ramos de Azevedo, Ademar de Barros, Antoninho da Rocha Marmo, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Um dos destaques do cemitério é o colossal mausoléu da família Matarazzo, ornamentado por um impressionante conjunto escultório em bronze italiano, obra de Brizzolara. Segundo jornalistas da época de sua construção, teria custado praticamente o mesmo que o Hospital Umberto I.