Centro Sportivo Alagoano
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CSA | |
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Dados do Time | |
Local | Maceió - Alagoas |
Fundação | 07/09/1913 |
Fundador | Jonas Oliveira |
Lema | União e Força |
Mascote | Marujo |
Apelido | Azulão |
Torcedor | Azulino |
Estádio | Gustavo Paiva (próprio) |
Capadidade | 4.000 pessoas |
Técnico | Ênio Oliveira |
Presidente | Francisco Ferro |
Home Page | www.csa-al.com.br |
O Centro Sportivo Alagoano ou CSA é um clube de futebol brasileiro do estado de Alagoas.Possui uma apaixonada torcida e é o clube que mais venceu o Campeonato Alagoano.
Índice |
[editar] História
O Centro Sportivo Alagoano – CSA -, foi fundado no dia 7 de setembro de 1913, na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, quando um grupo de desportistas, liderado por Jonas Oliveira, se reuniu com o objetivo de criar a agremiação.
O primeiro nome do clube foi Centro Sportivo Sete de Setembro, em homenagem a sua data de fundação, e começou a funcionar na própria sede da Sociedade Perseverança, onde ficavam guardados os seus primeiros barcos. Ali, se formou uma verdadeira academia de atletas, pois o clube tinha um ótimo corpo de lutadores de box, luta romana, além de levantamento de peso, lançamento de dardo e disco e esgrima. Os esportes náuticos só entraram na história do clube em 1917 e, durante muitos anos, seus associados usaram a Lagoa Mundaú para passeios e competições náuticas.
Não demorou muito tempo e a sede do clube foi transferida para uma das dependências do Palácio Velho, antigo Palácio do Governo. Em seguida, no ano de 1915, mais uma mudança ocorreu e a sede azulina passou a funcionar em um prédio na Praça da Independência, antiga Praça da Cadeia, pertencente ao Tiro de Guerra. Foi aí, inclusive, que o time realizou seus treinos e jogos. O primeiro jogo dos azulinos foi contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife e os azulinos venceram por 3 a 0.
Dois anos depois de sua fundação, aconteceu a primeira modificação do nome do CSA que, de Centro Sportivo Sete de Setembro passou a se chamar Centro Sportivo Floriano Peixoto, em 1915, numa homenagem a José Floriano Peixoto, atleta alagoano de destaque nacional, que logo se integrou à equipe e foi recebido com uma grande manifestação, pelos torcedores azulinos que, inclusive, propuseram, em assembléia geral, a mudança do nome do clube para Centro Sportivo Floriano Peixoto e a proposta do grupo foi aceita.
Definitivamente, no dia 13 de abril de 1918, o time mudou mais uma vez a sua razão social e foi batizado, em assembléia geral, com o nome de Centro Sportivo Alagoano, o CSA, que de imediato passou a se identificar com o povo alagoano e a ser conhecido como o "Clube das Multidões", possui a maior torcida do estado, com cerca de 60% de sua totalidade, e é o clube mais amado do estado de Alagoas.
O time já foi ligado à família Collor de Mello. O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, seu filho mais velho Arnon Affonso Collor de Mello e o primo deles Euclides Mello (ex-deputado federal por São Paulo), já foram presidentes do clube.
O industrial João Lyra também é outro ex-presidente do CSA que já se envolveu com a política (exerceu de 2003 a 2007 um mandato de deputado federal).
[editar] O Mutange
Inaugurado em 22 de Novembro de 1922, o estádio Gustavo Paiva, o famoso Mutange, pertence ao Centro Sportivo Alagoano. Com capacidade para 4 mil espectadores, o Mutange sediou o primeiro jogo internacional de Alagoas, CSA 1 x 1 Velez Sársfield (Argentina), em 1951. Mas atualmente o clube disputa suas partidas no estádio Rei Pelé(propriedade do governo estadual) pois seu estádio está abandonado, servindo apenas para treinos.
[editar] Competições
O Centro Sportivo Alagoano, participa de várias competições entre elas o Campeonato Alagoano da 1ª Divisão, a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro da Série C 2006 e a Copa Alagoas Sub-20.
[editar] Títulos
- Vice - Campeonato Taça de Prata: 3 (1980, 1982, 1983)
- Vice - Campeonato Copa Conmebol : 1 (1999)
- Campeonatos Estaduais: 36 (1928, 1929, 1933, 1935, 1936, 1941, 1942, 1944, 1949, 1952, 1955, 1956, 1957, 1958, 1960, 1963, 1965, 1966, 1967, 1971, 1974, 1975, 1980, 1981, 1982, 1984, 1985, 1988, 1990, 1991, 1994, 1996, 1997, 1998 e 1999).
- 14 Torneios Ínicio: 1927, 1928, 1929, 1930 (Único Tetra-Campeão), 1933, 1935, 1940, 1946, 1949, 1957, 1961, 1965, 1972.
- Campeonato Estadual - 2ª Divisão: 2005
[editar] Participações em nacionais
- 1987 - Campeonato Brasileiro (Módulo Amarelo)
- 1986 - Campeonato Brasileiro - 25. Colocado
*1985 - Campeonato Brasileiro - 13. Colocado
- 1983 - Campeonato Brasileiro - 33. Colocado
- 1982 - Campeonato Brasileiro - 36. Colocado
*1981 - Campeonato Brasileiro - 13. Colocado
- 1979 - Campeonato Brasileiro - 28. Colocado
- 1978 - Campeonato Brasileiro - 53. Colocado
- 1977 - Campeonato Brasileiro - 47. Colocado
- 1976 - Campeonato Brasileiro - 43. Colocado
- 1975 - Campeonato Brasileiro - 35. Colocado
- 1974 - Campeonato Brasileiro - 40. Colocado
Participou ainda da Taça Brasil em 1959/61/64/66/67/68, da Segunda Divisão 1972, da Taça de Prata (atual segunda divisão do brasileiro) de 1980, da Segunda Divisão em 1989/91/92, da Terceira Divisão 1994/95/96/97/98/99 e 2001 a 2003, da Copa João Havelange (Módulo Amarelo - Segunda Divisão 2000) e de dez edições da Copa do Brasil.
[editar] 1999 Copa CONMEBOL
- Primeira Fase
CSA - Vila Nova (Brasil) 2-0 0-2 (py: 4-3)
- Segunda Fase
Estudiantes de Mérida (Venezuela) - CSA 0-0 1-3
- Semifinal
São Raimundo (Brasil) - CSA 1-0 1-2 (py: 4-5)
- Final
CSA - Talleres de Córdoba (Argentina) 4-2 0-3
[editar] Personalidade Ilustre
[DIDA] - Edvaldo Alves de Santa Rosa
O craque alagoano que brilhou no CSA, Flamengo e Seleção Brasileira.
Um dos maiores craques que o mundo já viu jogar, Dida se tornou ídolo do Maior artilheiro da história do Flamengo e um dos maiores jogadores da história, Zico não tem como ídolo-mor Pelé, Garrincha ou Maradona. O Galinho é fã do segundo maior artilheiro rubro-negro, um atacante que deixou Pelé amargando o banco de reservas no início da Copa de 1958: Edvaldo Alves de Santa Rosa, o Dida.
Jogando pelo CSA ou pela Seleção Alagoana, Dida sempre se destacou, fazendo a torcida azulina vibrar com seus gols em jogadas memoráveis.
Ao se transferir para o Flamengo também não foi diferente. Em abril de 1956, o tri-campeonato do Flamengo no campeonato carioca estava em risco, pois precisavam da vitória para conquista-lo. Eis que surge um Dida infernal e marca todos os gols de seu time em uma atuação antológica: 4 a 1 para o Flamengo. Ou melhor, 4 a 1 para Dida.
Segundo os historiadores do Flamengo, Dida está entre os cinco maiores ídolos do clube. Os verdadeiros ídolos. Ele se junta a “notáveis” do futebol como Domingos da Guia, Leonidas da Silva, Zizinho e Zico. São craques que os torcedores que o viram jogar nunca esquecem suas jogadas. O craque alagoano foi o primeiro grande artilheiro da era maracanã. O ídolo dos ídolos. Carlos Alberto Torres, Zico e Junior, entre outros, pagavam ingresso somente para ver Dida jogar.
Por tudo isso é que Edvaldo Alves de Santa Rosa tem, em Maceió, no Estádio Rei Pelé, um Museu de Esportes com seu nome.
[editar] Ranking da CBF
- Posição: 43º
- Pontuação: 387 pontos
Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.
[editar] Uniforme
O uniforme tradicional é a Camisa com listras verticais azuis e brancas, calção azul e meias azuis, patrocinado pela Poker.
[editar] Hino
Tradicinal
- Primeira Parte
- Pela pátria, na vida esportiva
- É que vamos sempre conquistar
- Nossa glória da luta deriva
- É o campeão dos campeões CSA
- Azulinos impávidos e fortes
- Enfrentemos os nossos rivais
- Nosso time não tem adversários
- Não seremos vencidos jamais
- Centro Sportivo Alagoano
- No Mutange eterno vencedor
- Se tremulas a tua bandeira
- Alvi-celeste é com amor
- Segunda Parte
- Nesse anseio infinito de glória
- Esse Centro Sportivo não tem
- A vaidade que é sempre ilusória
- E que nunca elevou à ninguém
- Vamos todos em busca das vitórias
- Com o coração na ponta das chuteiras
- União e Força CSA
- Azul e Branco a vida inteira
- Centro Sportivo Alagoano
- No Mutange eterno vencedor
- Se tremulas a tua bandeira
- Alvi-celeste é com amor.
Popular
- Quando o CSA entra em campo
- Vão para o ar as explosões
- E a torcida vibrante anuncia
- Estão entrando os campeões
- Alvi-anil deste céu
- São as cores do meu CSA
- E seus atletas possuem a bravura
- Das tempestades do mar.
[editar] References
- Enciclopédia do Futebol Brasileiro, Volume 1 - Lance, Rio de Janeiro: Aretê Editorial S/A, 2001.