Comportamento sexual humano
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Actualmente, com o avanço das ciências, em especial com o avanço da medicina e da educação sexual a nível escolar e sem as interferências religiosas, o comportamento sexual humano está sendo mais orientado para o controle da natalidade, controle da gravidez precoce em adolescentes, planeamento familiar consciente e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
O sexo existe para conduzir os gametas masculinos, espermatozóides, de encontro ao gameta feminino, o óvulo. No entanto o sexo é praticado também como acto de amor ao próximo ao invés de puramente um acto reprodutivo como ocorre entre os animais irracionais.
O planeamento familiar é completamente necessário para o bem estar das famílias e para o bom desenvolvimento dos filhos. As grandes proles poderão ser acompanhadas de grandes problemas, seja no aspecto do orçamento econômico-financeiro das famílias seja no aspecto da educação dessas crianças. É muito mais saudável e recomendável ter poucos filhos bem criados do que ter uma grande prole sofrendo com miséria, desinformação e falta de educação, porque para educar bem também exige dispêndio de recursos financeiros e tempo disponível por parte dos genitores.
A biologia da reprodução consiste sobremaneira de ejaculação de esperma dentro da vagina. Os métodos anticoncepcionais ou contraceptivos são diversos e devem ser conhecidos para que a pessoa opte por um ou dois que considere menos prejudicial à saúde e ou que a pessoa melhor se adapte, é uma questão de preferência pessoal. Hoje em dia já ficou constatado que métodos antigos como a velha lavagem vaginal após o coito, têm surtido efeitos significantes mas não dispensa o uso de algum outro método anticoncepcional coadjuvante para garantir a contracepção.
A principal diferença entre o comportamento sexual de animais irracionais e o dos humanos é o sentimento de vergonha e culpa. Há milhares de anos os humanos praticavam o acto sexual sem discriminação ou medo. Entretanto a evolução da socialização sucedeu-se de tal forma que, em alguns períodos, o comportamento e a liberdade sexual foram sendo castigados e duramente massacrados.
Devido à inoculação, pela Igreja, da idéia do pecado original, ou seja, de que seríamos culpados pelas relações sexuais entre nossos pais, hoje os humanos efetuam o ato longe dos olhos e ouvidos de outros. Na Roma antiga, sem essa atuação eclesiástica, não havia esse sentimento de culpa.
Pesquisas indicam diferenças entre o padrão sexual dos homens e o das mulheres. Estas buscam o melhor macho, num determinado grupo, para reproduzir, enquanto aqueles, instintivamente, procuram acasalar com o maior número possível de fêmeas, para disseminar seus genes. A par disso - e tendo em vista a velha máxima de "dividir para governar" (ora "dividir para reinar", ou ainda "dividir para conquistar") -, a Igreja construiu sua ética matrimonial monogâmica vitalícia, ou seja, "até que a morte os separe", que, se percebida à luz dos conceitos acima desposados, acabou por criar uma situação de crise permanente nos casais. Esse conflito gerou a culpa necessária para que as pessoas tivessem que se confessar nas igrejas e se colocassem em posição subserviente à instituição.