Concílio de Constança
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Concílio de Constança | |
Data | 5-10-1414 — 22-4-1418 |
Aceite por | Catolicismo |
Concílio anterior | Vienne |
Concílio seguinte | Basileia-Ferrara-Florença |
Convocado por | Antipapa João XXIII, confirmado pelo Papa Gregório XII |
Presidido por | |
Afluência | 600 |
Tópicos de discussão | Cisma do Ocidente |
Documentos | Deposição do Antipapa João XXIII, resignação do Papa Gregório XII (aceite), condenação de John Wyclif e de Jan Hus, eleição do Papa Martinho V |
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O Concílio de Constança, que teve lugar entre 1414 e 1418 em Constança, foi um concílio ecuménico da Igreja Católica. O seu principal objectivo foi acabar com o cisma papal que tinha resultado do Papado de Avignon, ou "a captividade babilónica da Igreja", como também é conhecido (um termo cunhado por Martinho Lutero).
Na altura em que o concílio foi convocado, havia três papas, todos eles clamavam legitimidade. Alguns anos antes, num dos primeiros golpes que afectaram o movimento conciliador, os bispos do concílio de Pisa tinham deposto ambos os papas anteriores e elegido um terceiro papa, argumentando que em tal situação, um concílio de bispos tem mais autoridade do que um. Isto apenas contribuiu para agravar o cisma.
Com o apoio de Sigismundo, sacro Imperador romano, o concílio de Constança recomendou que todos os três papas abdicassem, e que um outro fosse escolhido. Em parte por causa da presença constante do imperador, outros monarcas exigiram que tivessem uma palavra a dizer na escolha do papa. Grande parte da discussão no concelho foi ocupada na tentativa de acalmar monarcas seculares, mais do que em efectuar uma reforma da igreja e da sua hierarquia.
Um segundo objectivo do concílio foi continuar as reformas iniciadas pelo concílio de Pisa. Estas reformas foram largamente dirigidas contra John Wyclif, Jan Hus, e seus seguidores. Jan Hus foi condenado pelo concílio à morte na fogueira. Foi queimado vivo a 6 de Julho de 1415.
O concílio também tentou iniciar reformas eclesiásticas. Foi mais tarde declarado que um concílio de bispos não tem maior influência do que o Papa.