Crying Freeman (mangá)
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[editar] Introdução
"Meu nome é Yo!"
Se por acaso alguém lhe falar esta frase, após você ter testemunhado um assassinato, significa que você é o próximo da lista deste super assassino. Crying Freeman é um verdadeiro clássico no mundo mangá, foi sucesso nos EUA e em diversos países da Europa (especialmente na França). Destinado a um público mais adulto, por haver muitas cenas de sexo e violência, Crying Freeman apresenta um roteiro muito bem elaborado pelo mestre Kazuo Koike, e uma técnica de desenho espetacular, feita pelo genial Ryoichi Ikegami. Esta série foi exibida no Japão de 1989 a 1992. Já em 1995, é produzido um filme para cinema, dirigido por Cristophe Gans. A versão cinematográfica é considerada muito inferor a versão mangá, mas também não decepciona. No elenco principal temos: Mark Dacascos como Yo (havaiano) e a gatíssima Julie Condra como Emu. O que poucos sabem é que, em 1992, este mangá foi trazido para o Brasil pela Editora Sampa, mas não fez o devido sucesso como nos outros países (talvez por falta de divulgação da própria editora).
[editar] História
A história se inicia, quando uma bela jovem chamada Emu Hino, presencia o assassinato de um chefão da Yakuza, através disso conhece o bonito e poderoso assassino Yo, a quem se sente atraída. Yo recebe ordens para matar Emu, porém, algo inesperado acontece, assassino e vítima são tomados por uma irresistível atração, que se transforma em uma ardente paixão. Por essa paixão, os dois terão de enfrentar os mais diversos desafios, seja com a polícia ou com a máfia inimiga que os perseguem.
[editar] Principais Personagens
[editar] Yo Hinomura
Jovem ceramista japonês que, após um incidente, acaba se envolvendo com a máfia chinesa. Sofre uma lavagem cerebral que, através de uma sugestão hipnótica, se transforma em um assassino conhecido como: Crying Freeman, o assassino que chora apos matar suas vítimas.
[editar] Emu Hino
Uma linda mulher, que ao presenciar um assassinato conhece um sedutor assassino chamado Yo. Emu que nunca conheceu o amor, por ser tímida, acaba se sentindo atraída pelo misterioso assassino. Por essa paixão, Emu tem sua vida virada de cabeça para baixo.
[editar] Ficha Técnica do Mangá
Nome Original: Crying Freeman
Criadores: Kazuo Koike (roteiro) e Ryoichi Ikegami (desenhos)
Ano de Publicação: de 1989 até 1992
Gênero: Adulto
Publicado por: Shogakikan Inc.
[editar] Ficha Técnica do Filme
TÍTULO: Crying Freeman - As Lágrimas do Guerreiro/Crying Freeman
DIREÇÃO: Christophe Gans
França/Canadá/EUA/Japão, 1995 Cor - 102 min.
ELENCO: Mark Dacascos, Julie Condra, Rae Dawn Chong, Byron Mann, Masaya Kato, Yôko Shimada, Mako, Tchéky Karyo, Kevan Ohsji, Debbie Podowski
HISTÓRIA: Nos EUA, Emu O' Hara (Condra), presencia a execução de alguns mafiosos por um assassino que, após o serviço, derrama lágrimas. Ele é Yo, ou Crying Freeman (Dacascos), e trabalha para uma poderosa organização chinesa, conhecida como os "108 Dragões". A polícia é pressionada por integrantes da Yakuza, que querem eliminar Freeman e receiam pela segurança do seu líder, e dois detetives (Chong e Karyo) esperam que ele surja na casa de Emu para a matar. O assassino acaba se apaixonando por Emu, contrariando seu companheiro, Koh (Mann). No Japão, deflagra um conflito quando o novo Boss da Yakuza, Hanada (Kato), provoca os dragões através de um massacre numa pequena fábrica protegida pelos 108 Dragões.
PRODUÇÃO: Christophe Gans tem no currículo "Necronomicon", uma obra cinematográfica em três segmentos, baseado nos contos de H.P. Lovecraft, no qual este filme partilha a maioria dos produtores. Entre eles está Brian Yuzna, produtor de "Re-Animator" (também baseado em Lovecraft) e criador de "Society" e "O Dentista". Crying Freeman, o filme, não é propriamente superior a tantos outros filmes de ação que têm surgido. O estilo visual é um bocado exagerado, nomeadamente no que diz respeito ao abuso de câmara lenta, mas não destoa do tema nem do gênero. A montagem é de David Wu, que trabalhou nos filmes mais importantes de John Woo (antes da partida para os EUA). Gans, que adapta a história original com Thierry Cazals, não se preocupa apenas nas sequências de ação. Temos que reconhecer o esforço em querer ser fiel aos textos originais. O filme segue a linha geral do mangá, e chega mesmo a decalcar sequências completas, como a cena da mansão e o modo como Freeman enfrenta os rivais. As alterações parecem decorrer apenas das necessidades de condensar tudo em 100 minutos de filme, e do envolvimento de diferentes países na produção. No original, os cenários são variados, o sobrenome nome original de Emu é Hino e não O'Hara, e a ação principal mantém-se no oriente. As características mais notórias no estilo gráfico do mangá tiveram de ser abrandadas; a violência e o erotismo foram minimizados. Julie Condra (das séries de TV "Parker Lewis" e "Eerie Indiana") é mais tímida que a Emu desenhada por Ikegami (com a qual tem grandes semelhanças). Mas no geral é um grande filme, não é como deveria ser, mas diverte.