Diários Associados
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Os Diários Associados foram uma das maiores corporações da história da imprensa no Brasil. Foi obra de Assis Chateaubriand. As duas empresas mais célebres foram a TV Tupi e a revista O Cruzeiro, já extintas.
Depois do fechamento da TV Tupi, em 1980, o grupo foi perdendo a importância. Atualmente, edita importantes jornais regionais: Estado de Minas (Minas Gerais), Correio Braziliense (Brasília), Diário de Pernambuco (Recife, o mais antigo em circulação da América Latina), Jornal do Commércio (Rio de Janeiro, um dos mais antigos do país), O Norte e Diário da Borborema (Paraíba), Diário de Natal e O Poti (Rio Grande do Norte), O Imparcial (Maranhão), além do Diário Mercantil e Monitor Campista (Rio de Janeiro), Diário da Tarde e Aqui BH (Minas Gerais), e Aqui DF (Brasília).
O grupo controla ainda emissoras de rádio e televisão. As emissoras de rádio são: Tupi AM e Nativa FM (Rio de Janeiro), Planalto AM e 105 FM (Brasília), Guarani (Belo Horizonte), Clube AM e FM (Recife-Pernambuco), Clube FM O Norte (João Pessoa-Paraíba), Cariri AM e Borborema AM (Campina Grande-Paraíba), Poti AM e Clube FM Natal (Natal), Ceará Rádio Clube (Fortaleza-Ceará). As emissoras de televisão são: TV Alterosa (Belo Horizonte), TV Minas Sul (Varginha), TV Centro-Oeste (Divinópolis) e TV Tiradentes (Juiz de Fora), em Minas Gerais, e TV Borborema (Campina Grande-Paraíba), afiliadas ao SBT, TV Clube (Recife-Pernambuco) e TV O Norte (João Pessoa-Paraíba), afiliadas a Rede Bandeirantes. O grupo ainda possui a agência de notícias Meridional, provedores de acesso à internet, produtoras de vídeo, dentre outras empresas.
Na primeira metade do século XX, o grupo chegou a controlar dezenas de emissoras rádio e televisão, jornais e revistas, além de laboratórios farmacêuticos, fábrica de chocolates, fazendas etc. O Grupo Associados tem 80 anos de existência e apresenta como sócio majoritário o Condomínio Acionário, formado por 22 cotas que são de propriedade de funcionários das empresas que tenham demonstrado desempenho diferenciado e lealdade à filosofia empresarial do grupo. Essas cotas são incomunicáveis, inalienáveis e intransferíveis. Desta forma, fica assegurada a estabilidade do controle. As cotas não podem ser parte da herança. Quando um condômino morre, um novo membro é eleito, podendo ser apenas funcionários das empresas do Grupo. Descrever o grupo Associados nos remete a uma idealização muito interessante de Assis Chateaubriand: ele queria que o grupo de empresas de Comunicação que formou, crescesse e se perpetuasse não como um patrimônio ou negócio repassado por herança familiar, que acabasse sendo dirigido por terceiros. Ele instituiu como regra para composição dos acionistas o formato de condomínio acionário, no qual os colaboradores seriam eleitos pelo reconhecimento do papel de destaque nas contribuições para o sucesso das empresas. Na biografia Chatô, O Rei do Brasil - livro, Fernando Morais conta que Chateaubriand teria dito que tirando uns três ou quatro, metade deveria estar num hospício e metade na cadeia.