Domingo à Tarde
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Domingo à Tarde (1965) é um filme português de António de Macedo, a sua primeira longa metragem de ficção e a quarta do movimento do Novo Cinema.
Macedo, em contra-corrente, recusaria no entanto certos ditames estéticos dos vanguardistas franceses, negando o proclamado valor de Godard.
A desenvoltura narrativa deste seu filme, de inspiração vanguardista, e as soluções formais nele exploradas tornariam entretanto mais transparente o tema que adopta: o romance homónimo do escritor Fernando Namora.
Macedo teve de negociar com os Serviços de Censura para poder estrear o filme.
Índice |
[editar] Sinopse
«Jorge, dirige o departamento de Hematologia de um hospital. Um dia, chega Clarisse, que sofre de leucemia em estado avançado. Apaixona-se, e Jorge procura, pela primeira vez, salvar um doente. Clarisse morre, apesar de todos os esforços de Jorge que, cada vez mais desencantado, prossegue os seus trabalhos, com experiências de rotina, que sabe serem inúteis». Cit.: José de Matos-Cruz, em Cais do Olhar, ed. da Cinemateca Portuguesa, 1999.
[editar] Ficha sumária
- Obra Original: Fernando Namora
- Diálogos: António de Macedo
- Realização: António de Macedo
- Produção: António da Cunha Telles
- Rodagem: Setembro a Novembro de 1964
- Estúdios: Tóbis Portuguesa
- Lab. Imagem: Ulyssea Filme
- Distribuição: Imperial Filmes
- Estreia: Cinema Império, em Lisboa, a 13 de Abril de 1966.
[editar] Ficha artística
- Isabel de Castro (Clarisse)
- Ruy de Carvalho (Jorge)
- Isabel Ruth (Lúcia)
- Alexandre Pessoa (preso)
- Constança Navarro (velha do poço)
- Júlio Cleto (preso)
- Miguel Franco (médico)
- Cremilde Gil (enfermeira)
- Fernanda Borsatti (Maria Armanda)
- Serge Farkas (impostor)
- Frederico Berna (padre)
- Zita Duarte
- Rui de Matos
- Grece de Castro
- Osvaldo Medeiros
- Edith Sarah
- Esmeralda Farkas
- Fernanda de Figueiredo
- Judite Dorsini
- Manuela Bonito
- Matos Ideias
[editar] Ficha técnica
- Realizador: António de Macedo
- Assistente de realização: José Carlos de Andrade e Zeni d’Ovar
- Anotadora: Teresa Olga
- Adereços: Zeni d’Ovar
- Caracterização: Manuel Fernandes
- Director de fotografia: Elso Roque
- Assistente de imagem: Acácio de Almeida
- Iluminação: Jorge Pardal
- Director de som: João Diogo
- Operador de som: José de Carvalho
- Música: Quinteto Académico
- Sonoplastia: António de Macedo e Hugo Ribeiro
- Montagem: António de Macedo
- Laboratório de imagem: Ulyssea Filme
- Laboratório de som: Valentim de Carvalho
[editar] Festivais
- Festival de Veneza 1965 (Itália) - Diploma di Merito
- Festival de Cinema do Rio de Janeiro 1965 (Brasil)
- Prémio da Casa de Imprensa em 1966
- Prémios Plateia 1966 - Melhor Realizador, Melhor Actor (Ruy de Carvalho), Melhor Actriz (Isabel de Castro - 1966)
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Domingo à Tarde em Amor de Pedrição (base de dados)