Dunfermline
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Abadia de Dumferline, na Escócia. Na região do Fife do oeste, sobre uma escarpa. Mosteiro original dos beneditinos, fundado nos anos 1070 pela Rainha Margarida, no sítio onde se levantava uma capela céltica.
Em 1028, seu filho o rei Davi I aumentou o edifício e subiu sua categoria, transformando-o em abadia. O atual edifício, a oeste, é a nave da igreja abacial levantada por Davi. Já o lado leste, com a torre onde estão inscritas as palavras «King Robert the Bruce» (rei Roberto Bruce) é a igreja paroquial nova construída sobre as ruínas da velha abadia, em 1818.
Na Idade Média, a abadia se tornou um centro eclesiástico importante e nela estão sepultados numerosos monarcas escoceses: Malcolm III Canmore, sua esposa Santa Margarida, o rei Roberto Bruce, cujo túmulo foi redescoberto em 1818.
Margarida foi canonizada em 1250 e uma capela e santuário lhe foram construídos no lado leste e centro da abadia. Em 1303, a abadia foi destruída pelo rei Eduardo I que percebeu a importância do local como ponto focal do nacionalismo escocês. Parcialmente reconstruída, foi danificada mais tarde no século XVI, na Reforma.
O palácio real de Dunfermline nasceu de um aumento da casa de convidados da abadia, depois de ser fechada na Reforma, e foi dado como presente de casamento à Rainha Ana da Dinamarca por seu esposao, o rei Jaime VI em 1589. Antes da União das Coroas, em 1603, Ana permanecia de vez em quando em Dumferline e seu filho Carlos, futuro Carlos I nasceu aqui.