Dyonélio Machado
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dyonélio Machado (1895, Quaraí - 1985, Porto Alegre-RS) foi romancista, contista, jornalista, ensaísta, poeta, médico e revolucionário comunista, foi um dos principais expoentes da 2ª geração do Modernismo brasileiro.
Formou-se em medicina com especialização em psiquiatria no Rio de Janeiro com Antônio Austregésilo, tendo sido um dos principais responsáveis pela divulgação da psicanálise no Rio Grande do Sul. Em 1934, traduz a obra Elementos de Psicanálise de Eduardo Weiss, leitura obrigatória na introdução à psicanálise. Nessa época já aplicava seus conhecimentos psicanalíticos para o tratamento de doentes psiquiátricos. Dedicou-se também à política e ao jornalismo.
Com o interesse crescente pelo jornalismo e pela literatura, começou a frequentar o círculo de Porto Alegre conhecido como "a turma da Praça da Harmonia", dos quais faziam parte o também médico Celestino Prunes, Eduardo Guimarães, Alceu Wamosy e Almir Alves. Inicia sua obra ficcional com os contos de Um Pobre Homem (1927). Entre suas obras estão Os Ratos (1935), aclamado como sua obra-prima, O louco do Cati (1942), Deuses econômicos (1966), Endiabrados (1980), Fada (1982) e O estadista. Sua obra foi apenas reconhecida tardiamente, tendo recebido destaque nos meios acadêmicos apenas a partir da década de 1990, assim mesmo de maneira muito superficial diante da qualidade de seus textos
O psicológico está bastante enraigado em sua obra como deixam transparecer O louco do Cati e Os ratos.