Estilística
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Estilística (do alemão Stylistik, pelo francês stylistique) é o ramo da lingüística que estuda o poder de expressão duma língua, sua capacidade de provocar sugestões e emoções usando certas fórmulas e efeitos de estilo. Para alguns autores, entretanto, a estilística não passa de um ramo da gramática.
[editar] Histórico
A estilística surgiu como estudo próprio em princípios do século XX, através das propostas feitas pelo alemão Karl Vossler e pelo suíço Ferdinand de Saussure, com base em conhecimentos clássicos, como a retórica ensinada pelos gregos.
[editar] Divisões
A divisão proposta pelo francês Pierre Giraud abarca duas condições de origem: aquelas figuras usadas pelo próprio idioma (estilística da língua), e aquelas criadas pelo autor (estilística genética)[1]
Para aqueles que entendem-na como um divisão da gramática, a Estilística divide-se em:
- Figuras de sintaxe ou de construção - das quais as mais importantes são a elipse (com a sub-espécie zeugma), pleonasmo, polissíndeto, inversão (hipérbato, anástrofe, prolepse e sínquise), anacoluto, silepse, onomatopéia e repetição.
- Figuras de palavras - onde tem-se a metáfora, a metonímia (e seu caso especial: a sinédoque), catacrese e antonomásia.
- Figuras de pensamento - antítese, apóstrofe, eufemismo, disfemismo, hipérbole, ironia (antífrase), personificação e retificação.
Segundo ainda essa divisão, a ela cabem, também, o estudo dos chamados Vícios de linguagem, tais como a ambigüidade (anfibologia), barbarismo, cacofonia, estrangeirismo, colisão, eco, solecismo e obscuridade.
[editar] Fontes e referências
- ↑ Castelar de Carvalho, in: A Estilística e o Ensino de Português, artigo no sítio www.filologia.org.br, pesquisado em 26 de fevereiro de 2007, às 8:30h.