Fajã do Belo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Segundo registo no século XVII, esta fajã pertenceu a Diogo Nunes Belo, antigo povoador e dele recebeu o nome que ainda conserva. Encontra-se situada entre a fajã dos Cubres e a fajã dos Tijolos. Antigamente havia um carreiro, com início no Cume da fajã, freguesia da Ribeira Seca, que descia a esta fajã e foi destruído pelo terramoto de 1980. Nessa ocasião residiam aqui cerca de vinte e duas pessoas que abandonaram a fajã e foram viver para as freguesias vizinhas. Note-se que em 1891 viviam aqui 131 os habitantes. Nesta fajã, as terras são como é costume tanto antigo como actual, serem adubadas com sargaço trazido para a costa pelas marés e recolhido pelos habitantes no calhau da beira-mar. Trata-se de um adubo natural e de grande valor mineral. Nesta fajã criavam-se bastantes vacas de leite e que também era ensinadas a puxar o arado e a fazer outros trabalhos agrícolas. O gado novo, chamado de alfeiro era vendido cada ano para fazer o dinheiro necessário às despesas das famílias. Actualmente alguns proprietários de terras na fajã ainda costumam descer à rocha para cultivar a vinha, o tremoço e a batata doce. No entanto apesar disso e por consequência do terramoto de 1980 foi praticamente abandonada nunca mais tendo tido a vida de antigamente.