Gedalias (governador)
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Gedalias (do hebraico גדליה), de acordo com a tradição judaica, foi filho de Ahikam e neto de Shaphan, secretário do rei Josias (Jer. 26:24). Com a destruição de Jerusalém foi nomeado por Nabucodonosor II como governador de Judá, em 587 a.C.. Fixa sua residencia em Mispá, onde o profeta Jeremias também residiu. Governou durante dois meses e sendo depois assassinado.
Gedalias ficou governando sobre os poucos judeus remanescentes - os mais pobres - na terra de Judá (no ex-Reino de Judá). Gedalias, debaixo de juramento, assegurou que tudo iria bem com eles se continuassem servindo o Rei de Babilónia, e os encorajou a juntassem vinho e frutas de verão como tributo. Até mesmo os judeus que foram dispersados em Moabe, Amon, Edom, e outros lugares continuaram vindo até Mispá.
Depois de um governo de dois meses, Gedalias e todos os oficiais militares que estavam com ele no banquete, foram assassinados por Ismael, filho de Netanias, descendente da Casa Real de Judá. O assassinato foi a mando de Balains, Rei de Amon, que via com maus olhos o retorno dos judeus.
Os poucos habitantes que restavam fogem para o Egipto - contrariando assim os avisos do profeta Jereminas - com medo de represálias, deixando a terra de Judá sem habitantes. Jeremias é levado junto. (II Reis 25:22-25; Jeremias 39:14; 40:5 a 41:3)
[editar] Jejum de Gedalias
Em memória do assassinato de Gedalias e da tragédia que se abateu sobre o povo judeu após seu assassinato, sua morte é relembrada até os dias de hoje no terceiro dia de Tishrei no que é conhecido como Jejum de Gedalias.