História da Grécia Moderna
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O dito período da História da Grécia moderna é iniciado quando revoltas contra o domínio turco estouram e um reino independente é estabelecido, em 1832. Guerras entre a Grécia e a Turquia em 1913 levam à anexação da Macedônia e da Trácia por parte dos gregos. Divergência entre o rei Constantino I e o então primeiro-ministro Eleutherius Venizelos adiam a entrada da Grécia na I Guerra Mundial, o que ocorre somente em 1917, quando o país ingressa no conflito ao lado dos Aliados. Sucessivas derrotas na Ásia Menor, obrigam o rei a se exilar e Venizelos a renunciar. Em 1920, um plebiscito restaura a monarquia e George II assume o trono em 1922. De 1924 a 1935 segue-se um curto período republicano. Ao final do ano de 1935, George II é recolocado no trono graças a um novo plebiscito. Em 1941, a Grécia é ocupada pelos alemães, e o rei é obrigado a se exilar em Londres. Em 1944, a União Soviética expulsou os nazistas de todo Bálcãs. Um novo plebiscito reinstala George II no trono em 1946.
[editar] Guerra Fria
George II favorece o estabelecimento de um governo de extrema direita, o que dá início a uma guerra civil contra os soviéticos. Os direitistas, com o apoio dos Estados Unidos, derrotam os soviéticos em 1949, mesmo ano em que se dá início à repressão anticomunista. Desta forma, a Grécia se tornou o modelo capitalista nos Bálcãs, predominantemente dominado pelos comunistas soviéticos. A disputa política na Grécia, a partir de 1955 se resume a oposição de Constantinos Karamanlis (do partido conservador) e Andreas Papandreou (do partido socialista). Em 1967, com o apoio dos Estados Unidos, militares liderados por Georgios Papadopoulos dão um golpe de Estado e instauram uma ditadura militar, reforçando a repressão anticomunista e perseguindo os seguidores do partido de Papandreou. Os militares, numa decisão unilateral, decidem abolir a monarquia em 1973, o que desencadeia a uma onda de protestos no ano seguinte, obrigando os militares a devolver o governo aos civis. Portanto, em 1974, inicia-se a redemocratização. A redemocratização é chefiada por Karamanlis, que leva os militares a julgamento e consequente condenação por crimes cometidos durante a ditadura. Em dezembro de 1974, um plebiscito rejeita o retorno da monarquia e o país se torna, então, uma república parlamentarista. Em 1980, Karamanlis é eleito presidente do país.
[editar] Integração à Uniao europeia
Em 1981, a Grécia adere à Comunidade Econômica Européia, órgão embrionário da União Européia (UE). Em 1995, os antigos conflitos com a Turquia, originários pela disputa por possessões no mar Egeu e na ilha de Chipre, acirram-se quando o exército grego intercepta aviões militares turcos sobrevoando a ilha de Rodes. O conflito entre gregos e turcos é abrandado em 1999 quando a Grécia envia ajuda humanitária às vítimas de um terremoto na Turquia. Em contribuição, a Turquia também envia ajuda a vítimas de um terremoto em Atenas, no mês posterior. Ainda em 1999, a Grécia retira todas as restrições impostas à União Européia contra a entrada da Turquia na comunidade.