José Carlos Amaral Vieira
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José Carlos Amaral Vieira é compositor, pianista, musicólogo e pedagogo.
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[editar] Biografia
Amaral Vieira nasceu em São Paulo, no Brasil, no ano de 1952. Aos oito anos de idade dá o primeiro recital de piano, início de aclamada carreira como intérprete, que tem como ponto máximo o de propor, pela primeira vez, a gravação de toda a obra de Liszt para piano. No Brasil teve como professores Souza Lima e Artur Hartmann. Amaral Vieira terá ainda como professor de composição Olivier Messiaen, dentre outros de grande prestígio internacional. Em 1977 retorna ao Brasil, onde começará a grandiosa tarefa de divulgação da música erudita. Em 1984 é realizado em São Paulo o Festival Amaral Vieira - O Compositor e sua Obra, que foi responsável, em 14 concertos, pela interpretação de cento e cinqüenta e sete peças de sua autoria, mobilizando cento e noventa e seis musicistas para a execução no evento. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Musicologia entre os anos de 1993 e 1995, e de 1998 a 2002 foi presidente da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea. Em 2000 toma posse da cadeira número 39 da Academia Brasileira de Música, em abril de 2001 assumiu a presidência da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo
[editar] Prêmios
Agraciado com 10 prêmios como intérprete; entre seus 16 prêmios como compositor, destaca-se o Prêmio Internacional de Composição "Arthur Honneger"; recebeu 10 distinções, entre as quais a láurea da Fondation de France.
[editar] Obras
Em sua vasta obra, hoje contando com mais de 500 composições para vários tipos de conjuntos musicais, destacam-se as para piano solo, como suas Cinco Bagatelas para piano, opus 178, as Fábulas, opus 174, 10 peças para piano, Sonata Piccola, opus 123, e Prólogo, Fuga e Final, opus 194. Amaral Vieira tem, em suas composições, a capacidade de utilizar todas as regras do jogo harmônico-contrapontístico de forma livre, sem ater-se a alguma escola de composição. Qualquer rótulo de sua obra será incompleto por não conseguir abraçar a totalidade dela, em que aparece sua maestria em inverter e inventar as formas musicais ou até mesmo em reformulá-las.